Erro
Mulher que ficou presa após reconhecimento facial se revolta
Foi constatado que Josiete cumpre pena em regime aberto
Após passar cerca de 20 horas presa por um erro no sistema de reconhecimento facial utilizado pela Polícia Civil, Josiete Pereira do Carmo foi solta. Indignada, ela publicou um vídeo denunciando o caso e pedindo indenização ao Estado.
O sistema informou aos agentes que havia um mandado de prisão em aberto contra ela, por roubo e formação de quadrilha. No entanto, já tinha sido cumprido. Após pedido da defesa, ela teve a liberdade concedida, assim que comprovada a falha.
“Eu fiquei presa junto com os ratos por 20 horas. O delegado saiu me empurrando dentro da cela. Se não fosse o meu advogado eu ia para Benfica e só iria sair de lá depois do carnaval. Eles não sabem trabalhar, quero uma indenização”, disse Josiete na gravação de um vídeo.
Em agosto de 2023, Josiete foi condenada pelos crimes a três anos de prisão, em regime aberto, com penas privativas de liberdade substituídas por penas de restrição de direitos.
Em nota, a Secretaria de Segurança do Rio disse que o sistema de reconhecimento facial utiliza um software com uma precisão muito grande, e se ele mostra alguma informação sobre uma pessoa com mandado de prisão em aberto é função da polícia chegar a esta pessoa e checar a informação.
A Polícia Civil afirmou que os agentes desconfiaram que os dados do mandado de prisão contra ela não estavam atualizados. A Vara de Execuções Penais (VEP) foi contatada e confirmou a revogação do mandado, e ela foi liberada.
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