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    Atos golpistas

    Mulher que pagou transporte para ataques no DF é presa no Rio

    Elizângela Cunha, de 48 anos, se entregou à Polícia Federal

    Publicado 17/01/2023 às 11:26 | Autor: Enfoco
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    Ataques terroristas ocorreram em Brasília, no último dia 8 de janeiro
    Ataques terroristas ocorreram em Brasília, no último dia 8 de janeiro |  Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

    A mulher de 48 anos acusada de financiar transporte e hospedagem de envolvidos em ataques terroristas em Brasília se entregou à Polícia Federal, em Campos dos Goytacazes, na noite desta segunda-feira (16). Ela foi identificada como Elizângela Cunha Pimentel Braga. 

    De acordo com as investigações, a acusada, que é da cidade de Itaperuna, recebeu doações que foram repassadas para os moradores de Campos que estavam acampados em Brasília.

    Leia+: Preso no Rio acusado de atos terroristas é oficial dos Bombeiros

    Nesta segunda, também foi preso o bombeiro militar do Rio de Janeiro Roberto Henrique de Souza Júnior, de 52 anos. Ele é um dos três alvos de mandados de prisão da operação Ulysses. A PF ainda procura por uma terceira pessoa.

    A operação Ulysses tinha como objetivo cumprir cinco mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária de investigados nos atos antidemocráticos pós 2º turno das eleições presidenciais, bem como dos atos ocorridos no dia 8 de janeiro deste ano, nas sedes dos Três Poderes, em Brasília.

    A investigação iniciou com o fim de identificar lideranças locais que bloquearam as rodovias que transpassam o município de Campos dos Goytacazes, no Rio, a organização das manifestações vistas em frente aos quartéis do Exército nesta cidade e, por último, a participação dos investigados e de outras lideranças na organização e financiamento dos atos que desencadearam a depredação dos prédios públicos e dos atentados contra as instituições democráticas.

    Durante a investigação, conforme a PF, foi possível colher elementos de prova capazes de vincular os investigados na organização e liderança dos eventos. 

    Além disso, com o cumprimento dos mandados judiciais, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, segundo a PF, será possível identificar eventuais outros participantes na empreitada criminosa.

    Os crimes investigados são de Associação Criminosa, Abolição Violenta do Estado Democrático de Direito e Incitação das Forças Armadas contra os poderes institucionais.

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