Cryptolavagem

Operação apreende R$ 48 mil em casa de vereador de Búzios

Lorram Gomes é acusado de ocultar origem ilícita de valores

Parlamentar é acusado de ocultar a origem ilícita de valores provenientes da venda de alvarás no município de Búzios, com investimentos em criptoativos, intermediados por Carlos Alexandre e Glaidson Acácio dos Santos, o 'Faraó dos Bitcoins'
Parlamentar é acusado de ocultar a origem ilícita de valores provenientes da venda de alvarás no município de Búzios, com investimentos em criptoativos, intermediados por Carlos Alexandre e Glaidson Acácio dos Santos, o 'Faraó dos Bitcoins' |  Foto: Divulgação
 

O Ministério Público do Rio, com apoio do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), realiza, na manhã desta sexta-feira (19), a operação Cryptolavagem, para cumprir mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Especializada do TJRJ contra o vereador de Armação dos Búzios, na Região dos Lagos, Lorram Gomes da Silveira (PSD). Durante a ação, foram apreendidos R$ 48 mil em espécie na casa do vereador.

Segundo o MP, o parlamentar é acusado de ocultar a origem ilícita de valores provenientes da venda de alvarás no município de Búzios, com investimentos em criptoativos, intermediados por Carlos Alexandre e Glaidson Acácio dos Santos, o 'Faraó dos Bitcoins'. 

Ação é um desdobramento da Operação Plastografos, desencadeada em abril de 2021
  

A Cryptolavagem é um desdobramento da Operação Plastografos - fase II, que foi desencadeada pelo órgão em abril de 2021, e desarticulou uma quadrilha liderada pelo vereador e outros servidores da Prefeitura.

Na época, o vereador já havia sido acusado de ter promovido, constituído, financiado e integrado organização criminosa dedicada à prática dos delitos de corrupção passiva, uso de documento falso e estelionato, envolvendo a emissão de alvarás no município da Região dos Lagos. Lorram está em seu terceiro mandato como vereador do município de Búzios, função que ocupou também entre 2009 e 2016.

Ele também exerceu o cargo em comissão de chefe de Gabinete do então prefeito André Granado, entre novembro de 2018 e maio de 2019, período em que foram praticados os delitos apontados pelo MPRJ.  A 1ª Vara Especializada determinou o afastamento de Lorram das funções públicas.

A Câmara do município foi questionada sobre a ação do MP, mas ainda não retornou o contato. 

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