Polícia

Operação de combate à milícia tem pelo menos 10 presos no Rio

Publicada às 12h50. Atualizada às 17h37.

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Uma força-tarefa foi montada com o objetivo de reprimir as fontes de renda e interromper comércios e serviços ilegais. Foto: PCERJ

Cerca de 18 pessoas foram presas durante uma operação da Polícia Civil, que tem o objetivo prender milicianos, que atuam em diversos bairros da cidade do Rio de Janeiro e da Região Metropolitana. A operação acontece desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira (21).

Segundo a Polícia Civil, uma força-tarefa foi montada com o objetivo de reprimir as fontes de renda e interromper comércios e serviços ilegais, que geram grande lucro e são explorados pela organização criminosa.

Em Itaguaí, policiais da Divisão de Capturas da Polícia Interestadual (DC-Polinter) prenderam um homem que, segundo as investigações, é responsável por homicídios e cobranças da milícia na região.

Em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, agentes da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) prenderam um suspeito que, de acordo com a polícia, é ligado diretamente ao chefe da milícia que age no local. O preso responde pelos crimes de homicídio qualificado e organização criminosa.

Em Santa Cruz, na Zona Oeste, a polícia prendeu um homem que responde pelos crimes de roubo majorado, estupro e associação criminosa.

Em Campo Grande, Policiais Civis da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) prenderam um homem que segundo as investigações, é o responsável por vários loteamentos clandestinos a serviço da milícia na região. Junto com ele, estavam outros dois corretores da milícia que também foram presos.

Segundo a polícia, depósitos clandestinos de gás e provedores de internet explorado pela milícia foram desarticulados. Além disso, estabelecimentos comerciais foram fechados.

Depósitos clandestinos de gás a serviço da milícia foram desarticulados. Foto: PCERJ

Entre os crimes investigados estão exploração de atividades ilegais controladas pela milícia; cobranças irregulares de taxas de segurança e de moradia; instalações de centrais clandestinas de TV a cabo e de internet; exploração e construções irregulares; transporte alternativo irregular e lavagem de dinheiro.

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