Zinho

Operação mira empresas suspeitas de lavar dinheiro para a milícia

O grupo movimentou R$ 135 milhões desde 2017

O objetivo é  cumprir mandados de busca e apreensão em 21 endereços
O objetivo é cumprir mandados de busca e apreensão em 21 endereços |  Foto: Arquivo - Marcelo Tavares
 

A Polícia Civil do RJ e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) realizam na manhã desta quarta-feira (28) a Operação Cosa Nostra Fraterna, contra a lavagem de dinheiro da milícia que foi de Luiz Antonio da Silva Braga, o Zinho.

Os agentes estão realizando a operação na Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Campo Grande e Santa Cruz, além do município de Seropédica, para cumprir mandados de busca e apreensão em 21 endereços, ligados a nove pessoas físicas e sete jurídicas que são alvos da investigação.

Segundo a polícia, esta é a primeira grande operação realizada no Rio de Janeiro com apoio do Comitê de Inteligência Financeira e Recuperação de Ativos (Cifra). Esta força-tarefa atua no combate a crimes financeiros e lavagem de dinheiro, asfixiando o tráfico e as milícias no Rio de Janeiro.

Policiais civis da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) também participam da operação. Os mandados incluem ainda a interdição de empresas suspeitas de envolvimento com a milícia e o bloqueio de bens móveis e imóveis. A investigação estima que a organização miliciana, que explora territórios na Zona Oeste da capital, tenha movimentado cerca de R$ 135 milhões no período de 2017 a 2023.

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