Metamorfose

Operação mira quadrilha que desviou R$ 8 milhões do INSS no Rio

Esquema fraudava benefício com nome de pessoas falecidas

Segundo a PF, a quadrilha já causou à Previdência Social prejuízo de aproximadamente R$ 8 milhões
Segundo a PF, a quadrilha já causou à Previdência Social prejuízo de aproximadamente R$ 8 milhões |  Foto: Marcelo Tavares
  

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça (25), a operação Metamorfose visando a desarticular organização criminosa especializada em praticar fraudes contra benefícios do INSS e falsificar documentos.

Segundo a PF, a quadrilha já causou à Previdência Social prejuízo de aproximadamente R$ 8 milhões, mas que pode chegar a R$ 12 milhões. 

Cerca de 100 agentes federais cumprem 19 mandados de prisão preventiva e 18 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio, na capital, Niterói, Nova Iguaçu e Nilópolis. 

Durante as investigações, que contaram com o apoio do Núcleo de Inteligência do Ministério da Previdência Social do Rio e da Centralizadora de Prevenção a Fraudes da Caixa, foi identificado o esquema de fraudes contra o INSS que emitiam diversos benefícios previdenciários em nome de pessoas fictícias ou falecidas. Os benefícios fraudados foram pensão por morte e pagamentos a idosos. 

O grupo operava através da realização de requerimentos de benefícios previdenciários em nome de pessoas que não existiam, além da reativação de benefícios titularizados de pessoas já falecidas. A quadrilha também anexava aos processos documentações falsificadas.

Cerca de 100 agentes federais cumprem 19 mandados de prisão preventiva e 18 mandados de busca e apreensão na capital, Niterói, Nilópolis e Nova Iguaçu
  

Além disso, integrantes do bando se passavam por procuradores para enganar a instituição com os dados de beneficiários fantasmas. 

Em seguida, esses falsos procuradores abriam contas em bancos e para sacar os valores. Os criminosos responderão, dentre outros crimes, pelos crimes de organização criminosa, estelionato previdenciário, falsidade ideológica, falsificação de documentos públicos e uso de documentos falsos. Se somadas, as penas podem chegar a 31 anos e oito meses de reclusão.

O nome escolhido para a operação se deu pelo modo de atuação da quadrilha, que buscava “transformar” a identidade dos criminosos para obter benefícios fraudulentos, como uma espécie de metamorfose, que deriva do grego "metamorphosis", e significa transformação.

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