Ártemis

Operação prende servidores federais por tráfico no Rio

Ação da PF, MPF e Receita acontece no Rio e em outros estados

Objetivo é cumprir dois mandados de prisão preventiva e 31 mandados de busca e apreensão
Objetivo é cumprir dois mandados de prisão preventiva e 31 mandados de busca e apreensão |  Foto: Ascom/PF

 Uma operação prendeu, na manhã desta quarta-feira (17), dois servidores da Receita Federal acusados por esquema criminoso e tráfico internacional de drogas no Porto de Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio. As operações fazem parte da Ártemis, deflagrada pela Polícia Federal, Receita Federal e Ministério Público Federal (MPF). 

Segundo a polícia, as incursões fazem parte de outra operação que aconteceu no ano de 2020 e investigou servidores por "condutas suspeitas". Uma das prisões aconteceu na casa de um dos servidores no Recreio, na Zona Oeste do Rio. 

A ação visa desarticular a organização criminosa composta por agentes públicos, empresários e relacionados, que tinha por finalidade a prática de crimes relativos ao comércio exterior, corrupção, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. 

Objetivo é cumprir dois mandados de prisão preventiva e 31 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Federal Criminal do Rio
  

Além do Rio e Itaguaí, cidades como Santos e São Vicente, em São Paulo; Minas Gerais; Vitória, Maceió estão com ações dos agentes. 

O objetivo é cumprir dois mandados de prisão preventiva e 31 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, em residências, empresas e escritórios vinculados à organização criminosa. Além das prisões e buscas realizadas, foram sequestrados bens e valores que ultrapassam o montante de R$ 30 milhões de reais.

Ação apreendeu dinheiro em espécie e relógios de luxo na casa do servidor, no Rio
Ação apreendeu dinheiro em espécie e relógios de luxo na casa do servidor, no Rio |  Foto: Ascom/PF
  

Segundo a PF, a investigação teve início em 2020 a partir da comunicação feita pela Receita Federal do Brasil à Polícia Federal, após ações corretivas coordenadas pela Receita no Porto de Itaguaí, quando foram detectadas condutas suspeitas de servidores e agentes externos. Com o aprofundamento das investigações, descobriu-se a participação de várias outras pessoas em conluio no contrabando, facilitação de contrabando, tráfico de drogas e lavagem de capitais.

Ainda segundo a PF, nas investigações de repressão aos referidos crimes, possui como diretriz a descapitalização e a prisão dos envolvidos, expropriando-as de todo o patrimônio, bens e valores acumulados a partir das suas atividades ilícitas, como forma de inviabilizá-las financeiramente, evitando qualquer tentativa de sua reestruturação após a deflagração das operações. 

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