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    Polícia

    Pai de Anderson do Carmo é testemunha de defesa de Flordelis

    Publicado 11/12/2020 às 9:59 | Autor: Tiago Souza
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    Imagem ilustrativa da imagem Pai de Anderson do Carmo é testemunha de defesa de Flordelis
    Pai do pastor Anderson do Carmo, Jorge Souza, presta depoimento nesta sexta (11). Foto: Pedro Conforte

    O pai do pastor Anderson do Carmo, Jorge Souza, foi arrolado como testemunha de defesa da deputada federal Flordelis e será ouvido nesta sexta-feira (11), pela primeira vez, no Fórum de Niterói.

    De acordo com o advogado da família da vítima, Ângelo Máximo, "o depoimento é irrelevante".

    "Para mim ele não tem nada para acrescentar, já que ele mora em São Paulo e não presenciou nada. Ele só tinha contato com o filho por telefone e não frequentava a casa", disse o advogado Ângelo Máximo.

    Segundo Máximo, as testemunhas de acusação devem ser retiradas da sala no momento do depoimento de Jorge.

    "Não tem como uma audiência dessa prever tranquilidade. Por mais que eu quisesse muito, é sempre uma caixinha de surpresa", disse Máximo.

    Deputada chegou ao fórum por volta de 9h. Foto: Pedro Conforte

    A deputada federal Flordelis chegou ao fórum por volta de 9h para a terceira audiência, das quatro marcadas, do processo que trata do homicídio do marido. A parlamentar é acusada pelo Ministério Público de ser mandante do crime, que aconteceu em junho de 2019. A última audiência no Fórum de Niterói está marcada para o próximo dia 18.

    Ao longo desta sexta-feira (11), serão ouvidas quatro testemunhas de acusação do caso. Flordelis é ré no processo junto com outros sete filhos e um neto, além de um policial militar e a esposa.

    A deputada é a única que não está presa. Por conta da imunidade parlamentar, ela só poderia ser presa em flagrante por crime inafiançável.

    Depoimento na DH

    O delegado Bruno Cleuder de Melo, titular da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), ouviu, nesta terça-feira (8), Gilcinéa Teixeira do Nascimento, conhecida como 'Néia', e o motorista da parlamentar, Márcio da Costa Paulo, chamado popularmente de 'Márcio Buba'.

    Segundo as investigações, Néia é suspeita de ajudar a envenenar o líder religioso. Já Márcio Buba foi a última pessoa vista com o celular do pastor e pode ter dado fim a provas importantes do crime.

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