Tragédia

Pai de bebê é preso por suspeita de mandar matar grávida em Campos

Outros dois suspeitos já foram presos

Diogo tinha uma relação com Letycia, mas era casado com outra mulher
Diogo tinha uma relação com Letycia, mas era casado com outra mulher |  Foto: Reprodução
 

Diogo Viola de Nadai foi preso nesta terça-feira (7) por suspeita de mandar matar Letycia Peixoto Fonseca, de 31 anos, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. A vítima estava grávida de oito meses e mantinha uma relação com o homem, que é apontado pela polícia como o pai da criança. 

O suspeito é professor de Química e casado com outra mulher. Em depoimento na 134ª DP (Campos), ele negou conhecer os envolvidos no crime e qualquer participação. Letycia foi executada com pelo menos cinco tiros. Ela e o bebê não resistiram.

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A esposa de Diogo também foi ouvida e não é considerada suspeita do crime. Apesar de casado, o homem morava com Letycia e tinha uma união estável com ela. Ainda conforme a polícia, as duas mulheres não tinham contato ou se conheciam.

Dois suspeitos foram presos nesta segunda-feira (6), o homem que pilotava a moto e o que estava na garupa e fez os disparos. Em depoimento, o condutor do veículo assumiu o crime e alegou, na delegacia, que outra pessoa, que ele não tinha contato, contratou o atirador. Já o homem que estava na garupa ficou em silêncio durante o depoimento. 

Os investigadores suspeitam que o crime foi premeditado, mas ainda não possuem informações sobre a motivação. Os suspeitos vão responder por homicídio consumado, tentado e um aborto. 

O CRIME

Letycia estava dentro de um carro, parada na frente de casa, quando dois homens em uma moto chegaram e atiraram contra ela. Em seguida os suspeitos fugiram. 

A mãe da vítima chegou a tentar correr atrás da dupla, mas foi baleada nas pernas. As duas foram socorridas por um familiar e encaminhadas para o Hospital Ferreira Machado, mas Letycia e o bebê não resistiram aos ferimentos.

O corpo de Letycia foi velado na última sexta-feira (3), junto do bebê, que recebeu o nome de Hugo. O pai da criança segurou o caixão do pequeno durante todo o enterro.

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