Brutal
Pai espancou menina até a morte em Niterói por conta de estudos
Crime aconteceu na noite desta segunda-feira (11; ele está preso
Cobranças por estudos teriam motivado a sessão de espancamento contra a menina Aoulatth Alyssah Rodrigues Damala, de 8 anos, que foi morta dentro de casa, pelo próprio pai, na comunidade Boa Vista, no bairro São Lourenço, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, na noite desta segunda-feira (11).
Foi apreendido no imóvel um cinto que teria sido usado para espancar a criança. O exame de perícia apontou que a menina apresentava inúmeras lesões provocadas por ação contundente, nas costas, no tórax, nos braços e na face.
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Ilias Olachegoun Adeniyi Adjafo, de 30 anos, foi preso em flagrante suspeito pelo assassinato da herdeira, na rua Bispo Dom João da Mata.
Segundo a Polícia Civil, ele vai responder crime de homicídio qualificado por motivo fútil, praticado por meio de tortura, por ascendente, e contra menor de 14 anos.
Apesar da família ser do Benin, na África, a criança é brasileira e morava apenas com o pai na comunidade, há cerca de seis meses.
Durante a prisão, o acusado estava chorando e se dizia "arrependido", mas não confessou o crime. Ele estava acompanhado de um advogado.
Machucados
A menina estava muito machucada, segundo policiais que acompanharam a ocorrência. Após receber a denúncia, agentes do 12º BPM (Niterói) foram até o local e encontraram uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que atestou o óbito da pequena.
O suspeito foi detido e conduzido para a Delegacia de Homicídios de Niterói, onde presta depoimento. A área do crime foi isolada para a perícia.
Segundo a Polícia Civil, no horário do fato, vizinhos informaram ter ouvido barulhos anormais. Já os familiares alegaram que o comportamento do acusado era aparentemente tranquilo, e que não sabiam de agressões anteriores. O autor disse que agrediu a filha para corrigi-la.
Mãe vem de São Paulo
A reportagem apurou que Ilias estava no Brasil desde 2014. No ano de 2015, a ex-companheira dele, mãe de Aoulatth, teria registrado um boletim de ocorrência por lesão corporal contra o suspeito. A mulher estava em São Paulo, quando soube da morte da filha e já chegou no Rio.
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