Violência

Paraquedista do Exército é agredida e assaltada em quartel no Rio

Corporação abriu um inquérito para apurar o fato

Exército disse que está dando todo suporte à paraquedista
Exército disse que está dando todo suporte à paraquedista |  Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
 

Uma paraquedista do Exército foi assaltada e agredida dentro da Vila Militar, em Deodoro, na Zona Oeste do Rio, na última segunda-feira (5). A vítima teria sido rendida por um homem de capuz, armado com faca.

Segundo os militares, o criminoso teria saído de um matagal e atacado a terceiro-sargento da Brigada de Infantaria Paraquedista com socos, chutes e pontapés, além de ter tomado a pistola do Exército e fugido.

O Exército confirmou o roubo. A corporação disse que está dando todo suporte à paraquedista e informou que abriu um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar o fato.

De acordo com reportagem publicada nesta quinta-feira (8) pelo g1, a paraquedista havia acabado de sair do pernoite no Centro de Instrução Paraquedista e voltava para o Destacamento de Saúde Paraquedista, por volta das 20h, quando foi atacada.

Dois paraquedistas que passavam na rua viram a cena e tentaram correr atrás do criminoso. No entanto, ele atirou contra os dois militares e conseguiu fugir pelos fundos do prédio da banda de música.

Há uma desconfiança de que o roubo tenha sido cometido por um militar que conhece as rotas de fuga do local, conforme oficiais do Exército. A informação, no entanto, ainda não foi confirmada. O suspeito é procurado.

O Comando Militar do Leste mandou que todos os 5 mil militares dos 17 quartéis retornassem aos seus postos de trabalho no mesmo dia do fato.

Nas últimas 72 horas, os militares estão sendo ouvidos e liberados. Nesta quinta (8), apenas os paraquedistas dos quartéis de Colina Longa estão aquartelados. São cerca de mil, conforme levantamento do g1.

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