Recuperação
Passageiro atingido por bomba em ônibus precisa de doação de sangue
Família pediu por ajuda; caso aconteceu na Avenida Brasil
Eduardo Fresnedo Siera Pontes, o passageiro atingido por estilhaços de uma bomba jogada dentro de um ônibus na Avenida Brasil, passou por uma nova cirurgia e continua internado em estado grave. Sua família está solicitando doações de sangue, pois ele precisa de transfusões.
Eduardo está na UTI de um hospital particular na Zona Norte do Rio. A família pede que aqueles que puderem doar sangue se dirijam ao Hemocentro São Lucas, no Méier.
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"Por conta do atentado a bomba no ônibus 771, viemos solicitar, pedir a todos a ajuda para o meu padrasto. Ele perdeu muito sangue e está precisando de transfusão. A gente pede a todos que puderem doem sangue para ele e para ajudar a salvar a vida de outras pessoas", disse o enteado de Eduardo.
O ataque com a bomba deixou Eduardo com sérios ferimentos, incluindo comprometimento pulmonar, costela quebrada e várias feridas pelo corpo. Ele está traumatizado e enfrenta dificuldades para dormir, conforme dito pela família.
Aqueles dispostos a doar sangue para Eduardo devem se dirigir ao Hemocentro São Lucas, localizado na Rua Manoela Barbosa, número 50, e fornecer o nome do paciente Eduardo Fresnedo Siera Pontes no momento da doação.
O caso
Uma explosão de uma granada caseira deixou três pessoas feridas dentro de um ônibus na Avenida Brasil, na altura de Barros Filho, Zona Norte do Rio, na noite da última quarta-feira (27).
Testemunhas relataram que pelo menos cinco indivíduos encapuzados e armados colocaram pneus na via expressa com a intenção de realizar um arrastão. Os criminosos já haviam assaltado vários veículos antes de renderem o motorista do ônibus da linha 771 (Campo Grande-Coelho Neto, via Estrada da Posse).
Os bandidos armados tinham como pretensão também atear fogo no coletivo. Depois de renderem o motorista e roubarem os pertences dos passageiros, eles atiraram uma bomba caseira dentro do veículo. O caso aconteceu na altura de Barros Filho, Zona Norte do Rio.
Segundo testemunhas, o ataque teria acontecido devido a disputa pelo controle do tráfico de drogas entre duas facções rivais. Traficantes do Complexo da Pedreira teriam coordenado a ação na área do Chapadão para deslocar forças policiais ao local e 'liberar' o território para eles.
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