Polícia

PF analisará mensagens falsas no WhatsApp que indicam nova greve dos caminhoneiros

A greve dos caminhoneiros ocorreu em maio, mas parece não ter sido totalmente superada. Desde o início da semana, algumas pessoas estão recebendo mensagens no WhatsApp que indicam os planos para uma nova paralisação.

As informações, no entanto, são falsas e se tornaram alvo de investigação da Polícia Federal, que busca descobrir os autores das mensagens. A ordem para a análise partiu do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.

O ministério afirmou em comunicado que as mensagens são um “grave fator de desestabilização e tem grande potencial para provocar a desordem pública”. Além disso, elas “se enquadram na categoria de fake news”.

A pasta afirma que “seus autores e veiculadores podem responder por crime contra a economia popular e por publicidade enganosa”. No texto, ainda há a menção de leis sobre crimes contra ordem tributária, econômica e de relação de consumo.

“A pena total para quem cometer crime contra a economia popular e ferir o Código de Defesa do Consumidor, conforme legislação citada, é de detenção de 4 anos e 9 meses até 18 anos mais pagamento de multa”, diz a nota.

O ministério indicou que representantes da categoria não preveem nova greve.

A Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros), por exemplo, garante que “não há qualquer movimento de paralisação por parte das entidades representativas do setor de transportes”. A entidade diz que as mensagens que circulam no WhatsApp são antigas e foram enviadas durante a greve de maio.

Ministério da Justiça

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