O Disque-Denúncia divulgou um cartaz oferecendo uma recompensa de R$ 5 mil por informações que possam levar aos assassinos do sargento da Polícia Militar Marconi Rufino da Silva Júnior, de 51 anos.
O corpo foi velado na manhã desta sexta-feira (14) no Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio, e será sepultado no mesmo local, por volta das 14h30. Durante o velório, a família preferiu não falar com a imprensa
Segundo o laudo do Instituto Médico-Legal (IML), o agente foi baleado diversas vezes na cabeça. Alguns dos disparos entraram pela nuca dele.
Rufino deixa esposa e dois filhos. Ele estava na corporação há 23 anos.
Família de Pernambuco
De acordo com informações, o corpo de Marconi será sepultado no Cemitério da Cacuia porque parte de sua família é de Pernambuco e o cemitério fica próximo ao aeroporto.
Marconi foi morto em uma suposta tentativa de assalto na tarde de quarta-feira (12), no Humaitá, Zona Sul do Rio. Ele estava em uma moto quando foi abordado por criminosos armados.
O sargento da PM era lotado no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do Palácio Guanabara. Representantes do Palácio também preferiram não se pronunciar sobre o caso no cemitério.
O caso
Marconi foi abordado minutos após pegar uma moto que havia acabado de comprar. O veículo é avaliado em R$ 88 mil. Inicialmente, ele comprou a moto em São Cristóvão, mas foi buscar em uma loja de Botafogo.
Ele estava com a esposa e dois filhos na loja, um deles cadeirante. Informações preliminares apontam que após pegar a moto ele iria para a Ilha do Governador.
Um vídeo do momento do crime mostra que o policial estava na Rua General Dionísio quando bandidos também em uma moto se aproximaram e anunciaram o assalto.
Ao perceber, o PM saiu correndo, e um comparsa que estava dando cobertura em outra moto foi em direção ao policial e disparou contra ele. Segundo testemunhas, mais de 10 tiros foram escutados.
Em seguida, o policial caiu no chão e, aparentemente, foi roubado pelo bandido. Após o criminoso fugir, o PM ainda se levantou e se abrigou atrás de um poste, onde revidou os disparos. O confronto continuou até o policial correr para uma rua próxima, fora do alcance da câmera.
O policial, no entanto, faleceu no local. Os bombeiros foram chamados para prestar socorro, mas a vítima já estava sem vida. A área foi isolada para trabalho da perícia técnica da Polícia Civil.
Isso tudo ocorreu poucos metros de distância da loja onde Rufino pegou a moto.
O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). A linha de investigação é de latrocínio tentado, com os criminosos tentando cometer roubo seguido de morte. Mas não está descartada a hipótese de execução.
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