Fuga em 2017
PM que matou esposa resgatou crianças em van levada por bandidos
Veículo foi usado por quatro homens armados em Niterói
O sargento do 7º BPM (São Gonçalo) Antonio Ricardo Azevedo da Silva, que se entregou após matar a tiros a esposa Giselle Corrêa Capella, na manhã deste domingo (10), em São Gonçalo, ficou conhecido nacionalmente em 2017 quando participou junto com outro agente do resgate sem ferimentos de duas crianças levadas em uma van escolar usada em fuga por bandidos, em Niterói.
À época quando ainda era cabo, o PM chegou até receber inúmeros homenagens pelo ato de bravura nas Câmaras de Vereadores de Niterói e São Gonçalo e na Assembleia Legislativo do Estado (Alerj).
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Giselle Capella foi morta na residência do casal, em um condomínio na Rua Dalva Raposo, em Tribobó. O sargento Ricardo Azevedo se entregou na 74ª DP (Alcântara) e depois foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG). Não há informações ainda sobre a motivação do crime.
O corpo da vítima será enterrado na tarde desta segunda-feira (11) no Cemitério Parque da Paz, no bairro Pacheco.
Resgate das crianças
Duas crianças, uma de 2 anos e outra de 1, foram levadas por quatro bandidos armados, que roubaram uma van escolar para fugir de um cerco policial, no dia 11 de agosto de 2017, em Niterói. A polícia achou o veículo numa comunidade, em São Gonçalo. Os policiais militares chegaram a ser esconder e deixar os bandidos saírem do transporte para evitar confronto que colocasse as crianças em risco.
"A nossa principal preocupação no momento não era prender os elementos. Era sim resgatar as crianças e evitar um confronto eminente porque eram muitos elementos com armamento pesado, e a gente uma viatura tentando fazer esse resgate com o máximo de cautela, o máximo de segurança, pra gente e para as crianças também. Foi simultâneo que a gente chegou, vieram moradores da região, vimos as crianças bem, quietas, muito quietas. Foi uma coisa bem emocionante até porque eu também tenho filho pequeno e não gostaria de estar na pele dos pais das crianças", disse à época o PM Ricardo Azevedo.
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