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Polícia Civil caça grupos nazistas no Rio de Janeiro

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Os investigados publicam em redes sociais diversas fotografias, imagens e textos de cunho racista, homofóbico, antissemita ou nazista. Foto: Arquivo/Pedro Conforte

O Ministério Público do Rio, em conjunto com a Polícia Civil, realiza nesta quinta-feira (16) a operação Bergon, para combater associações entre indivíduos que praticam, divulgam e instigam a realização de atos de discriminação e preconceito em relação à raça, cor, etnia e procedência nacional, além do crime de corrupção de menores.   

Durante a investigação, com a quebra de sigilo de dados e telefônicos autorizados pela Justiça, foi possível identificar a existência de grupos de indivíduos que se autodeclaram nazistas e ultranacionalistas, associados para praticar e incitar atos criminosos.

Os investigados, alguns adolescentes, publicam em redes sociais e em aplicativos de mensagens diversas fotografias, imagens e textos de cunho racista, homofóbico, antissemita ou nazista e falam abertamente sobre a prática de violência contra essas populações. 

O objetivo é cumprir quatro mandados de prisão e 30 mandados de busca e apreensão nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, e Rio Grande do Norte. 

O nome da operação faz referência à freira francesa Denise Bergon, que desafiou nazistas ao abrigar e salvar a vida de dezenas de crianças judias durante a Segunda Guerra.

A ação conta com apoio do Grupo de Atuação Especializado no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), e da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI).

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