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    Polícia Civil prende 10 envolvidos em quadrilha de roubo de carros

    Ao todo, 20 mandados de prisão preventiva foram emitidos

    Publicado 15/10/2024 às 8:00 | Autor: Enfoco
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    Operação acontece em cidades do Sudeste, Sul, Nordeste e Centro-Oeste do país
    Operação acontece em cidades do Sudeste, Sul, Nordeste e Centro-Oeste do país |  Foto: Divulgação

    Policiais civis, realizam, nesta terça-feira (15), uma operação contra integrantes de uma organização criminosa especializada em roubos e furtos de veículos. Até o momento, dez pessoas foram presas. Além das prisões, a meta é cumprir 20 mandados de prisão preventiva e 40 de busca e apreensão em endereços ligados aos envolvidos.

    As equipes compostas por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), em conjunto com agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), vão às ruas na capital fluminense, em Belford Roxo, Baixada Fluminense, e nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Goiás e Bahia

    O grupo desmontava os automóveis para comercializar suas peças. A ação é parte da "Operação Torniquete" – que tem o objetivo de reprimir roubos, furtos e receptação de cargas e de veículos – e tem o apoio do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte). 

    As investigações revelaram a existência de uma complexa rede envolvida nos crimes. As diligências apontam que a quadrilha, que era chefiada por Geonário Fernandes Pereira Moreno, o "Genaro", já falecido, é responsável pela desmontagem de, aproximadamente, 80 veículos roubados ou furtados por semana, para fins de comercialização de suas peças e acessórios.

    Segundo apurado, os veículos são levados para as comunidades da Guacha, Gogó da Ema e Santa Tereza, em Belford Roxo, dominadas por uma facção criminosa que era liderada por "Genaro". Lá, os automóveis são desmontados, e as peças são armazenadas em depósitos alugados em nomes de laranjas.

    Em seguida, o material é enviado para o estado de São Paulo, de onde são distribuídas para Goiás, Santa Catarina e Bahia. Nesses estados, as peças são comercializadas por ferros-velhos e lojas de auto-peças, abastecendo o mercado clandestino.

    O inquérito expôs que os investigados movimentaram mais de R$ 30 milhões no período de um ano, sem que os mesmos possuam lastro financeiro (garantia que sustenta um valor ativo) para tal. 

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