Polícia
Polícia de São Gonçalo investiga caso de abuso sexual em criança autista
Familiares de uma criança, de 9 anos, acusam um adolescente, de 16 anos, de tentativa de estupro contra o menino, no último domingo (3), dentro de uma casa no bairro Trindade, em São Gonçalo.
De acordo com a tia da vítima, de 36 anos, a criança e um primo, de 7 anos, estavam brincando no interior de sua residência, no bairro Trindade, enquanto ela e outros familiares curtiam o aniversário da sogra ao lado da casa. Durante a festa, o primo de sua companheira chegou e pediu para brincar com as crianças. A partir desse momento, teve início a trama que terminou com duas crianças abaladas psicologicamente e uma acusação de tentativa de estupro.
“Eu nunca poderia imaginar que o primo da minha companheira pudesse fazer isso. Ele destruiu a vida de duas crianças, uma que foi abusada e o primo que teve que passar por isso tudo sem poder fazer nada. Não consigo imaginar como vai ser o futuro deles e eu me sinto muito mal por isso tudo ter acontecido dentro da minha casa. É uma dor terrível, espero que a justiça seja feita, por mais que eu não acredite na justiça brasileira”.
Durante a empreitada criminosa, o jovem, de 16 anos, que mora em uma comunidade no Largo da Batalha, teria convencido a criança de 9 anos a ir para um quarto enquanto o primo, de apenas 7 anos, se divertia em um jogo no aparelho celular. Segundo a tia, o jovem teria obrigado a vítima a fazer sexo oral e chegou a penetrar no corpo do menino. Após a ação, o jovem ainda teria colocado sal e pimenta no copo de refrigerante das crianças.
A companheira da tia da vítima revelou que o primo nunca tinha demonstrado nenhuma atitude que justificasse essa ação criminosa. Segundo ela, a própria família deseja que ele seja punido pela atitude.
“Nós, da família, estamos envergonhados diante de toda essa situação. Ele já havia tentado o suicídio quando tinha apenas 6 anos, mas nunca desconfiamos do caráter dele. Estamos muito tristes com tudo isso e esperamos que ele pague pelo crime. Se Deus quiser, a justiça será feita”, disse.
O caso foi registrado na Delegacia do Mutuá (72ªDP), onde a polícia solicitou exame de corpo de delito para comprovação da penetração sexual e aguarda o resultado dos exames.
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