A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) iniciou uma investigação após receber uma notícia-crime da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio. O inquérito visa apurar alegações de discriminação religiosa contra Silvana Taques Elias dos Santos, mãe da atriz Larissa Manoela. Supostamente, Silvana teria utilizado linguagem ofensiva relacionada à religião de matriz africana em uma mensagem enviada à filha via WhatsApp durante o Natal de 2022.
Nesse diálogo, Silvana zombou da religião do noivo de Larissa, André Luiz Frambach, que é espírita kardecista. A mensagem, repleta de ironia, faz menção aos guias da "família macumbeira". A Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio argumenta que esse tipo de comportamento se alinha a formas contemporâneas de racismo, buscando preservar a dignidade da pessoa e inibir atitudes que promovam o ódio público baseado em motivações inferiores.
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O coordenador do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP), Ivanir dos Santos, afirma que o caso inicialmente era de natureza privada, cabendo à atriz ou ao namorado dela representarem. No entanto, à medida que a situação se tornou pública e poderia ofender os seguidores da religião, uma notícia-crime foi apresentada para a investigação.
A notícia-crime foi subscrita pelos advogados Carlos Nicodemos Oliveira Silva e Maria Fernanda Fernandes Cunha. No contexto da crise entre a atriz e seus pais, Larissa Manoela recentemente compartilhou sua perspectiva sobre as desavenças em uma entrevista ao programa Fantástico, mencionando o rompimento público com seus pais, que anteriormente administravam sua carreira.
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