Crime

Polícia prende suspeito de matar homem que defendeu esposa no Rio

'Muita dor', lembrou irmã de Bruno Valentim, de 41 anos

Bruno Gomes Valentim Costa, de 41 anos, foi morto quando voltava do trabalho
Bruno Gomes Valentim Costa, de 41 anos, foi morto quando voltava do trabalho |  Foto: Reprodução Redes Sociais

A Polícia Militar prendeu nesta quinta-feira (17) um home suspeito de envolvimento na morte de Bruno Gomes Valentim da Costa, baleado ao tentar defender a esposa de um assalto no bairro Colégio, na Zona Norte, no dia 19 do mês passado. 

Antônio Carlos de Oliveira Adão foi capturado durante uma operação na comunidade Faz Quem Quer, também na Zona Norte. A corporação atuava para retirar barricadas do local quando foi atacada a tiros por criminosos. O suspeito foi ferido e atendido no Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, onde está sob custódia da PM.

Bruno Gomes Valentim, de 41 anos, foi assassinado com um tiro no peito durante um assalto no dia 19 de outubro ao socorrer sua esposa Amanda Costa, de 33 anos. Ele voltava do trabalho por volta das 19h e tinha o costume de se encontrar com a esposa. Na ocasião, o veículo e pertences foram levados pelo criminoso. 

Irmã da vítima, Nicole Costa falou sobre o crime que vitimou o líder de projetos. Ele deixou esposa e duas filhas, de sete e dois anos. Ela contou que após quase um mês da morte repentina e violenta de Bruno a dor e a revolta ainda fazem parte da rotina da família. "É um momento delicado, de muita dor e não está sendo fácil para a Amanda [esposa]. Com o apoio da família, ela está tentando retomar a vida", contou. 

A irmã do rapaz disse ainda que depois da morte de Bruno, a cunhada não consegue mais sair de carro sozinha, o que costumava fazer diariamente. "Ela não consegue sair mais sozinha de carro. Está difícil retomar as atividades", completou. 

Bruno e Amanda tinham duas filhas, uma menina de sete anos e outra de dois anos, frutos do relacionamento de 12 anos.  Segundo Nicole, as pequenas demonstram sentir falta do pai. "A mais nova tem dois aninhos, ainda não entende, mas fica beijando a foto do pai sempre. A mais velha tem 7 anos e já entende que o papai virou estrelinha e está cuidando dela lá de cima. Ela não gosta de tocar muito nesse assunto, mas ela entende", contou ela. 

Sobre o suspeito detido nesta quinta-feira (17), Nicole só consegue pedir que a Justiça para o caso. "Ele merece pagar pelo o que fez com o meu irmão. Esse caso não pode passar impune. Esse criminoso tem que pagar. Ele destruiu uma família", revoltou-se. 

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