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Polícia volta à estaca zero em investigação sobre idosa morta em Saquarema

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Idosa Marilza Marins, 79 anos, foi morta em junho e seu corpo foi encontrado em um sítio de uma instituição religiosa. Foto: rede social

O assassinato da idosa Marilza Marins, de 79 anos, completa no próximo dia 9 quatro meses desde que ele foi encontrada em um sítio que pertence a uma instituição religiosa, a 40 minutos de Bacaxá, em Saquarema, na Região dos Lagos. Segundo o laudo da perícia da Polícia Civil, a idosa foi morta por esganadura por asfixia, e não havia sofrido violência sexual. A aposentada saiu para fazer compras em junho em um mercado e não voltou pra casa. O corpo de Marilza foi encontrado quatro dias depois dentro.

No local onde a aposentada foi encontrada, agentes da delegacia de Saquarema (124ª DP), que investigam o caso, apreenderam um colchão com possíveis marcas de sangue durante diligência. O material foi entregue ao IML para realização de exame. No entanto, após três meses, o resultado não atestou que o material pudesse ser sangue, sendo inconclusivo.

Segundo o delegado que segue à frente do caso, Dr. André Luiz Bueno, testemunhas ainda estão sendo ouvidas para que se possa chegar a um suposto assassino e o caso volta à estaca zero. Câmeras de segurança também foram analisadas pelos policiais com o objetivo de esclarecer o caso.

Sítio

O local onde Marilza foi encontrada pertence à Igreja Adventista na região fluminense do Rio, e funciona como um centro para desbravadores, espécie de treinamento para membros da instituição.

Sítio onde o corpo de Marilza foi encontrado pertence a uma instituição religiosa que utiliza para treinamentos. Foto: rede social

O corpo da aposentada foi encontrado pelo caseiro do espaço, próximo à entrada de um dos alojamentos do sítio. A idosa estava seminua e sem cartão bancário, dinheiro, documentos e sandálias. O carrinho que levou para fazer compras foi achado no local e dentro havia um fardo de papel higiênico e uma bandeja de carne.

A polícia também fez a solicitação à Justiça para a quebra do sigilo bancário da aposentada e aguarda o deferimento para prosseguir com o inquérito.De posse das informações bancárias, a polícia acredita que seja possível verificar as movimentações realizadas desde o dia do desaparecimento, verificando se existe alguém com os documentos e cartão da idosa, uma vez que não foram encontrados com ela.

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