Drake

Policiais civis e advogado são presos em operação da PF no Rio

Eles são acusados de tráfico de drogas e corrupção

A operação está sendo feita nesta quinta-feira (19)
A operação está sendo feita nesta quinta-feira (19) |  Foto: Péricles Cutrim

Quatro policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) e um advogado foram presos, nesta manhã de quinta-feira (19), acusados de tráfico de drogas. As prisões foram feitas durante a “Operação Drake”, que está sendo cumprida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Federal. Eles também são acusados de corrupção. 

Os presos são: os ex-agentes da DRFC Alexandre Barbosa da Costa Amazonas, Eduardo Macedo de Carvalho, Juan Felipe Alves da Silva, Renan Macedo Guimarães; e o advogado Leonardo Sylvestre da Cruz Galvão. 

Além dos cincos mandados de prisão preventiva cumpridos, cerca de 50 agentes federais estão realizando seis mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Resende.

Os mandados estão sendo cumpridos na capital fluminense e em Saquarema, em endereços ligados aos criminosos, já denunciados pelo Ministério Público, e na Cidade da Polícia Civil, especificamente na Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas.

De acordo com a investigação, que teve início em ação integrada do serviço de inteligência da Polícia Rodoviária Federal com a Polícia Federal, na comunicação e monitoramento do veículo suspeito, duas viaturas ostensivas da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas da Polícia Civil abordaram um caminhão carregado com 16 toneladas de maconha na divisa de São Paulo com o Rio de Janeiro.

Após escoltarem o caminhão até a Cidade da Polícia, os agentes civis negociaram, por meio de um advogado, a liberação da carga entorpecente e a soltura do motorista, mediante ao pagamento de propina.

Com a concretização do combinado, três viaturas ostensivas da DRFC escoltaram o caminhão até os acessos de Manguinhos, comunidade vinculada à principal facção criminosa do Rio de Janeiro. Em seguida, a carga de maconha foi descarregada pelos criminosos.

O trabalho foi desenvolvido pelo Grupo de Investigações Sensíveis da PF (GISE/RJ) e pela Delegacia de Repressão a Drogas (DRE/PF/RJ) em conjunto com Ministério Público, por meio da Promotoria de Justiça de Investigação Penal de Resende e com auxílio de promotores de justiça de outros órgãos do parquet fluminense.

Para o cumprimento dos mandados, na data de hoje, a PF teve o apoio da Corregedoria da PCERJ.

O nome da operação Drake, remete ao pirata e corsário inglês Francis Drake que saqueava caravelas que transportavam material roubado e se julgava isento de culpa em razão da origem ilícita dos bens”.

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