Polícia
Policiais de Niterói prendem criminosos que vendiam remédios pela internet
A Polícia Civil realizou na manhã desta quinta-feira (8) uma operação para desarticular uma quadrilha suspeita de ser responsável pela venda de medicamentos controlados e ilegais pela internet. A ação foi coordenada pela 78ª DP (Fonseca) e se estendeu a Foz do Iguaçu, no Paraná, onde um casal foi preso. Outras duas pessoas foram presa em Maricá. De acordo com a policia, o preso no sul seria coordenador de segurança da Usina Hidrelétrica de Itaipu.
O casal preso em Foz do Iguaçu foi detido com apoio da 6ª SDP (Subdivisão Policial) da Polícia Civil paranaense, e seria responsável por manter o fornecimento regular dos medicamentos para o braço operacional e de vendas no Estado do Rio.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito preso na Paraná, além de coordenador de segurança da Usina Hidrelétrica de Itaipu, é um coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo e já chegou a concorrer ao cargo de prefeito da cidade de Bauru, no interior do Estado de São Paulo.
Já em Maricá, outro casal foi preso, também em sua casa, por agentes da 78ª DP e da 82ª DP (Maricá). Segundo as investigações da Polícia Civil, os dois seriam responsáveis por manter o site mais famoso e antigo no Brasil de venda ilegal de medicamentos, em operação desde 2006.
O site contava com medicamentos de uso controlado, como calmantes de tarja preta, além de remédios proibidos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), como abortivos, remédios para doping intelectual, estimulantes sexuais, soníferos e o “rebite” — substância utilizada por caminhoneiros para se manterem acordados. Inibidores de apetite, anfetaminas, anabolizantes e antibióticos também eram comercializados.
O casal preso em Maricá utilizava agências postais de Niterói, também na região metropolitana do Rio, para despachar suas encomendas. Em nota, a Polícia Civil informou que o casal chegava a movimentar cerca de R$ 150 mil por mês.
Pela comercialização ilegal de medicamentos controlados e não listados pela Anvisa como permitidos no Brasil, o quarteto responderá por tráfico de drogas e venda de remédios sem prescrição médica, com pena máxima de 30 anos de reclusão.
Nota Itaipu Binacional
"A Itaipu Binacional esclarece que, diferentemente da nota divulgada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, Antônio Sérgio Marsola não faz e nunca fez parte do quadro de pessoal da empresa. Ele foi admitido há pouco menos de um mês para trabalhar na equipe de segurança do Parque Tecnológico Itaipu (PTI). A função dele era apenas operacional. Não ocupava cargo de gestão. Ao ser informada da prisão ocorrida na manhã desta quinta-feira (8), na Operação Eros, a diretoria do PTI anunciou o desligamento sumário do empregado recém-contratado."
Perdeu documentos, objetos ou achou e deseja devolver? Clique aqui e participe do grupo do Enfoco no Facebook. Tá tudo lá!