A polícia investiga a participação de funcionários de um posto de combustível, da rede Osórios - com atuação em São Gonçalo e Niterói, na morte de um homem acusado de assaltos.
Segundo a Divisão de Homicídios, o caso aconteceu no último dia 26 na RJ-104, altura de Tribobó, por volta de 21h45, horário de movimento no local.
Na ação, após uma tentativa de assalto, o criminoso foi baleado, sequestrado e morto por um segurança do estabelecimento com ajuda de funcionários do posto.
O segurança em questão se trata de um ex-policial militar, que já foi lotado no 7ª Batalhão de São Gonçalo.
Flagrante
Imagens captadas por câmeras de segurança flagraram o momento em que o segurança estaciona o carro, modelo Corolla na cor preta, e com a ajuda de um frentista coloca o acusado, já ferido, no porta-malas. De acordo com testemunhas, ele ainda estava vivo enquanto outros funcionários acompanham toda ação.
A PM informou não ter sido acionada para a ocorrência.
O corpo do rapaz foi encontrado carbonizado no interior de um veículo, modelo Prisma, que constava como roubado, por volta das 10h30, na manhã seguinte ao crime, no bairro Bom Retiro.
De acordo com a polícia, o segurança do posto já se entregou a Divisão de Homicídios na última sexta-feira (5) acompanhado do advogado, confessou o crime e foi preso.
Contra o ex-pm foi cumprido mandado por homicídio, ocultação de cadáver e fraude processual. De acordo com a polícia, ele alegou que a arma usada e o tapete do carro sumiram após o crime.
A Divisão de Homicídios continua investigando o caso.
Rede Osórios
Com postos atuando entre Niterói e São Gonçalo, a rede de franquia Osórios ainda não informou por qual motivo a Polícia Militar não foi acionada após a tentativa de assalto que resultou no acusado baleado.
Além disso, a rede também não esclareceu a participação dos funcionários no auxilio para colocar o rapaz dentro carro. Nas imagens, além de assistir, um dos funcionários chega a ajudar o segurança a colocar a vítima dentro carro.
Responsável pela distribuição do combustível, a Shell também não se posicionou sobre o caso.
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