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    Prefeito e ex-prefeito investigados por esquema de compra de votos na Baixada

    De acordo com a PF, o grupo teria movimentado milhões de reais

    Publicado 13/12/2024 às 11:21 | Autor: Enfoco
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    Crimes investigados incluem organização criminosa, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro
    Crimes investigados incluem organização criminosa, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro |  Foto: Divulgação/ Polícia Federal

    Policiais federais desencadearam, nesta sexta-feira (13), uma operação para apurar esquema de compra de votos e lavagem de dinheiro na Baixada Fluminense. Entre os investigados estariam o prefeito de Duque de Caxias, Wilson Reis, e o ex-prefeito do município e atual secretário estadual de Transporte, Washington Reis.

    As investigações começaram em outubro quando um homem foi preso em flagrante em Caxias, com R$ 1,9 milhão em espécie, sob suspeita de compra de votos. A partir daí, a Polícia Federal (PF) chegou a uma organização criminosa atuante na Baixada Fluminense a vários anos, que incluiria políticos e empresários de Duque de Caxias e de São João de Meriti.

    De acordo com a PF, o grupo teria movimentado milhões de reais para financiar, de forma ilegal, campanhas de candidatos a cargos públicos. Empresas contratadas pelo poder público seriam utilizadas, segundo a investigação, para favorecer os políticos em suas campanhas.

    Os crimes investigados incluem organização criminosa, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro.

    Por meio de nota, a prefeitura de Duque de Caxias informou que o prefeito Wilson Reis “não tem nenhum envolvimento no caso citado, confia na Justiça e está à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários”.

    Já a Secretaria Estadual de Transporte divulgou uma nota em que afirma que o secretário Washington Reis jamais esteve envolvido em qualquer prática de compra de votos.

    “Todas as contas da campanha foram devidamente aprovadas pela Justiça Eleitoral, evidenciando a conformidade com as exigências legais. O secretário reitera que não tem nada a temer e se coloca à disposição da Justiça e de quaisquer autoridades competentes para prestar os esclarecimentos necessários, reafirmando seu compromisso com a transparência e a legalidade”, informa a nota.

    Agência Brasil

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