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    Presídios do Rio terão bloqueadores de sinal de celular

    Equipamentos impediram sinais de celular, Wi-Fi e drones

    Publicado 03/09/2025 às 13:00 | Autor: Agência Brasil
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    A iniciativa foi viabilizada por meio de uma licitação pública, dividida em cinco lotes regionais, com a participação de seis empresas
    A iniciativa foi viabilizada por meio de uma licitação pública, dividida em cinco lotes regionais, com a participação de seis empresas |  Foto: Divulgação/ CNJ

    A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap) adotará uma nova tecnologia avançada para bloquear sinais de celular, Wi-Fi e drones em presídios e unidades hospitalares do sistema prisional do estado. A medida busca intensificar o combate à comunicação ilegal que alimenta o crime organizado dentro das unidades.

    A iniciativa foi viabilizada por meio de uma licitação pública, dividida em cinco lotes regionais, com a participação de seis empresas. A IMC Tecnologia venceu todos os lotes, apresentando as propostas mais vantajosas entre as concorrentes habilitadas.

    “Com esse investimento, reafirmamos nosso compromisso com o fortalecimento da segurança pública, aliando tecnologia e gestão no enfrentamento ao crime organizado, impedindo que presos mantenham contato com o mundo externo para articular crimes”, disse o governador Cláudio Castro.

    Com a assinatura do contrato e a publicação no Diário Oficial nesta terça-feira (2), a Seap já emitiu a ordem de serviço. A empresa terá até dez dias úteis para iniciar os trabalhos. O prazo para conclusão da instalação é de até 45 dias por unidade, podendo se estender para 60 dias no caso de intervenções simultâneas em três unidades. A implementação será feita de forma gradual, conforme a disponibilidade orçamentária e o planejamento operacional da secretaria.

    “Ao contrário do que ocorre em outros estados, no Rio de Janeiro o complexo prisional fica em área urbana, próximo a residências cujos moradores não podem, obviamente, ser impactados pelo bloqueio de sinal. Fomos atrás do que há de mais moderno nesse tipo de tecnologia, de forma que o bloqueio só aconteça dentro das unidades prisionais”, explicou a secretária de Administração Penitenciária, Maria Rosa Nebel.

    A tecnologia utilizada envolve dispositivos do tipo jammer, que emitem sinais capazes de interromper transmissões sem fio. Esses equipamentos são conectados por antenas direcionais instaladas em pontos estratégicos dos presídios, criando uma espécie de barreira de interferência controlada. Com isso, a comunicação via celular, Wi-Fi e até mesmo drones se torna inviável dentro das unidades.

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