Polícia
Preso acusado de matar mulher na Praia do Sossego
Foi preso, na manhã desta terça-feira (8), o principal suspeito de assassinar Júlia Inez Gonçalves Rodrigues, que estava grávida e foi encontrada morta no Mirante da Praia do Sossego, em Camboinhas, na Região Oceânica de Niterói nesta segunda.
De acordo com a Polícia Civil, o acusado era ex-namorado da vítima e atuava como motorista de aplicativo. Ele foi capturado com apoio do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), em cumprimento a mandado de prisão temporária pelo crime de feminicídio, enquanto seguia com um passageiro pela Ponte Rio-Niterói, na pista sentido Rio.
Segundo o delegado Phelipe Cirne, o acusado havia falado, inicialmente, que não tinha encontrado com a vítima. No entanto, após analisar as imagens de câmeras de segurança, foi constatado que ele havia entrado no local com o carro. O acusado confessou ter cometido o crime.
"Ele tinha um relacionamento com Júlia e não teria aceitado a gravidez, pois isso seria um impedimento para reatar um antigo relacionamento com outra mulher", disse Cirne.
Sepultamento
Segundo familiares da vítima, o velório de Júlia acontece a partir de 12h e o enterro às 16h, desta terça (8), no Cemitério São Francisco Xavier, em Charitas.
"Não falamos nada antes porque estávamos atrás do suspeito que acabou de ser preso!! Isso não alivia nossos corações, mas conforta o pensamento e era importante para nós o sigilo para a prisão", disse um parente de Júlia.
Crime
O corpo da vítima, que usava roupas de banho, apresentava um ferimento profundo na cabeça e parte da massa encefálica estava espalhada pelo local.
Conforme a Polícia, a mulher não morava na região onde foi encontrada sem vida. Os agentes acreditam ainda que a mulher tentou fugir antes do crime, já que o chinelo estava arrebentado próximo ao corpo.
O local foi preservado para a realização da perícia técnica, que foi feita por agentes da Delegacia de Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG).
Durante a perícia, foi constatado que um pedaço de madeira pode ter sido utilizado para cometer o crime.
Colaborou - Tiago Souza
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