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    Preso acusado na morte de turista argentino no Rio

    Vítima foi encontrada em mata na Zona Oeste da cidade

    Publicado 15/09/2025 às 17:18 | Autor: Enfoco
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    Alejandro Mario Ainsworth, de 54 anos, era gerente administrativo de uma rede de laboratórios na Argentina e estava de férias no Rio
    Alejandro Mario Ainsworth, de 54 anos, era gerente administrativo de uma rede de laboratórios na Argentina e estava de férias no Rio |  Foto: Reprodução / Redes sociais

    A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, nesta segunda-feira (15), o principal suspeito de envolvimento na morte do turista argentino Alejandro Mario Ainsworth, de 54 anos. O homem, foi localizado no bairro Vila Missionária, na capital paulista, após operação conjunta com a Polícia Civil de São Paulo.

    O crime ocorreu no dia 8 de setembro, quando Ainsworth desapareceu após sair de uma boate em Copacabana, na Zona Sul do Rio. O turista, que estava de férias na cidade, foi encontrado morto quatro dias depois, em uma área de mata em Guaratiba, na Zona Oeste.

    A hipótese mais provável investigada pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) é a de que ele tenha sido vítima do golpe conhecido como “Boa Noite, Cinderela”, em que substâncias são misturadas a bebidas para dopar a vítima e facilitar crimes como roubo.

    Imagens de câmeras de segurança foram cruciais para a identificação do suspeito. A última aparição registrada de Alejandro foi por volta das 23h44 do dia 8, ao entrar no elevador do hotel onde estava hospedado, em Copacabana. Pouco depois, já na madrugada, câmeras registraram o argentino deixando uma boate acompanhado do suspeito.

    Às 9h45 do mesmo dia, ele foi flagrado utilizando um dos cartões bancários da vítima em um posto de gasolina. A partir dessas informações, cruzadas com movimentações financeiras suspeitas, os investigadores conseguiram rastrear o paradeiro do suspeito até São Paulo, onde ele foi preso em cumprimento de mandado de prisão temporária por homicídio.

    As movimentações bancárias após o desaparecimento levantaram ainda mais suspeitas. De acordo com a imprensa argentina, foram realizados saques em dinheiro, alterações de senhas e até tentativas de empréstimos em nome de Ainsworth.

    Em uma das contas, o equivalente a R$ 18 mil foi retirado, além de um empréstimo processado no valor de mais de R$ 14 mil. Uma nova tentativa de crédito só não foi finalizada porque a família conseguiu bloquear o acesso a tempo.

    Uma imagem publicada automaticamente no Google Fotos da vítima, na manhã de segunda-feira (9), também chamou atenção dos investigadores: mostrava um carro parado em uma área de vegetação, compatível com a região onde o corpo seria encontrado dias depois. O celular de Alejandro seguiu ativo até a noite daquele dia, mas não voltou a ser rastreado.

    A morte do turista só foi confirmada no dia 12, quando a família reconheceu o corpo no Instituto Médico-Legal (IML). Segundo a polícia, o cadáver não apresentava sinais externos de violência, reforçando a suspeita de que a morte tenha ocorrido por intoxicação. Exames periciais ainda vão determinar a causa exata da morte.

    A Delegacia de Homicídios da Capital segue com a investigação em andamento e tenta reunir mais imagens de câmeras de segurança e depoimentos que possam esclarecer os últimos momentos da vítima. Um segundo homem foi levado para a delegacia durante a operação, mas ainda não há confirmação sobre seu envolvimento direto no crime.

    Alejandro Mario Ainsworth era gerente administrativo de uma rede de laboratórios na Argentina. Ele chegou ao Rio de Janeiro em setembro para passar férias. Após seu desaparecimento, a Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat) e o Consulado Argentino foram acionados pela família para iniciar as buscas.A Polícia Civil aguarda os laudos finais da perícia para concluir a investigação.

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