Ação
Presos e fábrica de cosméticos falsificados fechada
Lucro do grupo criminoso teria chegado a R$ 1 milhão

Uma fábrica de cosméticos falsificados foi fechada pela Polícia Civil nesta quarta-feira (16), em Nilópolis, na Baixada Fluminense, e duas pessoas ligadas ao estabelecimento foram presas. Segundo as investigações, a quadrilha cometeu fraude junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para obter autorização para a produção dos cosméticos. O lucro do grupo criminoso teria chegado a R$ 1 milhão.
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos municípios de Nova Iguaçu, Nilópolis e São João de Meriti, todos na Baixada Fluminense. Os presos são uma advogada e o gerente do estabelecimento. As acusações podem levar a uma pena de até 15 anos de reclusão.
De acordo com a polícia, os responsáveis pelo esquema trocavam os rótulos dos produtos antes de colocá-los à venda no mercado.
O delegado Allan Duarte informou que a investigação começou com o objetivo de apurar a fabricação de suplementos alimentares falsos. No entanto, ao chegar ao local, os agentes se depararam com a produção clandestina de cosméticos, sem autorização da Anvisa e do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
“Trata-se de uma prática que coloca em risco a vida e a integridade física das pessoas”, alertou o delegado.
De acordo com a polícia, o espaço funcionava em condições inadequadas, colocando os trabalhadores em risco, já que não eram usados equipamentos de proteção individual (EPIs).
A operação contou com a participação de agentes de várias delegacias da capital: 4ª DP (Presidente Vargas), 9ª DP (Catete), 25ª DP (Engenho Novo), 35ª DP (Campo Grande) e 43ª DP (Guaratiba).


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