Crime

'Preventiva é desnecessária', diz defesa de militar que matou vizinho em SG

Durval foi morto pelo vizinho que o confundiu com um ladrão

Durval foi morto após o vizinho o confundir com um criminoso.
Durval foi morto após o vizinho o confundir com um criminoso. |  Foto: Marcelo Tavares
 

O sargento da Marinha Aurélio Alves Bezerra segue preso sob a acusação de homicídio qualificado, depois de matar a tiros o próprio vizinho, Durval Teófilo Filho, de 38 anos, na noite de 2 de fevereiro ao confundi-lo com um bandido na porta do condomínio onde os dois moravam, no Colubandê, em São Gonçalo. 

Aurélio será levado ao banco dos réus na tarde do dia 4 de abril, na primeira audiência sobre o caso da morte de Durval. O advogado Saulo Alexandre, que representa o militar, qualifica a prisão do cliente como desnecessária. Ele irá solicitar um habeas corpus para que o cliente responda pelo crime em liberdade.

"A defesa entende que a prisão preventiva é desnecessária, razão pela qual buscará a revogação em sede de habeas corpus. O juízo está garantindo a celeridade que o caso merece, designando o início da instrução para abril próximo", contou.

A audiência de instrução está marcada para acontecer às 14h20, na 4ª Vara Criminal, no Fórum de São Gonçalo. A juíza Juliana Grillo El-jaick  irá ouvir as testemunhas de acusação, arroladas pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e de defesa, arroladas pelos advogados de Aurélio, além do próprio acusado. 

"As preliminares arguidas pela Defesa não devem prosperar, na medida em que a materialidade delitiva está indiretamente demonstrada, assim como a autoria se encontra plenamente indiciada. Frise-se que a denúncia do acusado por homicídio doloso duplamente qualificado descreve e individualiza detalhadamente a conduta imputada, de modo a permitir o livre exercício da sua ampla defesa, confundindo-se as questões que são objeto de arguição preliminar com o próprio mérito da ação penal", disse a juíza.

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