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Feminicídio

Prisão de PM suspeito de matar companheira é mantida

Justiça negou solicitação da defesa de liberdade provisória

Publicado 12/10/2022 às 10:43 | Atualizado em 12/10/2022 às 10:54 | Autor: Enfoco
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A Divisão de Homicídios da Capital investiga o caso
A Divisão de Homicídios da Capital investiga o caso |  Foto: Marcelo Eugênio

Foi convertida em preventiva, nesta terça-feira (11), a prisão o policial militar Thiago dos Santos Almeida, de 42 anos. O PM foi preso em flagrante por matar a companheira Ellen Ramos Soares Ribeiro, de 32 anos, dentro de casa, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.

Na decisão, a juíza Rachel Assad da Cunha não acatou os pedidos feitos pela defesa de Thiago, no qual foi solicitada a liberdade provisória. A magistrada destacou que 'a gravidade da conduta é muito acentuada. A crueldade da ação indica a mais absoluta inadequação do custodiado ao convívio social, já que matou a própria companheira, na frente dos filhos dela, menores de idade'. As informações são do jornal O Globo. 

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O homicídio ocorreu na frente dos filhos da vítima com o homem, um menino de 12 anos e uma menina de 4. Segundo familiares, eles haviam passado o final de semana juntos, mas durante a noite de domingo (9) teriam se desentendido. Com isso, Ellen saiu de casa com os dois filhos e passou a noite na casa dos pais. 

Ainda segundo os familiares, na madrugada de segunda o militar pulou o muro da residência e matou a companheira na frente dos filhos, que dormiam com a mãe na cama. Ele fugiu em seguida.

O corpo da professora Ellen Ramos Soares Ribeiro, de 32 anos, foi enterrado na tarde desta terça-feira (11) no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, na Zona Oeste do Rio. O suspeito pelo crime é o policial militar Thiago dos Santos Almeida, de 42 anos.

Familiares, amigos e funcionários da escola em que a professora trabalhava foram prestar o último adeus ainda durante a manhã. Para o tio Luiz Carlos Ramos, faltou posicionamento da família perante aos casos de violência sofridos pela vítima com o ex-marido.

O PM era lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, ele se entregou à Corregedoria da corporação nesta segunda-feira (10). A Polícia Militar informou que instaurou inquérito para apurar as circunstâncias do fato. A Divisão de Homicídios da Capital investiga o caso.

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