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    Investigação

    Quadrilha de agiotagem em Niterói, SG e Maricá é denunciada

    Segundo MP, o grupo criminoso atuava com 12 integrantes

    Publicado 13/09/2024 às 18:21 | Autor: Enfoco
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    Grupo movimentou mais de R$6 milhões, segundo investigação do MP
    Grupo movimentou mais de R$6 milhões, segundo investigação do MP |  Foto: Divulgação / Freepik

    Integrantes de uma associação criminosa voltada para a prática de crimes de agiotagem e extorsão por lavagem de dinheiro foram denunciados nesta sexta-feira (13) pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GaecoMPRJ). De acordo com as investigações, o grupo de 12 pessoas chefiava uma rede de escritórios de agiotagem no Rio de Janeiro, em Niterói, São Gonçalo e Maricá.

    Segundo o Gaeco/MPRJ, para ocultar e dissimular a origem ilícita dos recursos obtidos com essas atividades, eles utilizavam empresas de fachada e "laranjas". No esquema ilegal foram utilizadas as empresas Ômega Planejados & Decorações, Construtora MR Empreendimentos Imobiliários, e Ferreira & Fonseca Consultoria e Monitoria.

    As investigações do Gaeco/MPRJ e da Coordenadoria de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (CCLD) da Polícia Civil revelaram que, entre os anos de 2010 e 2013, uma das empresas, a Ômega, movimentou mais de R$ 6 milhões. Também foi apontado que a Ferreira & Fonseca recebeu depósitos fracionados de diversas pessoas físicas, em valores baixos e com periodicidade mensal, característicos de pagamentos de agiotagem.

    Ainda segundo os promotores, após recepcionar as vítimas e formalizar o negócio, integrantes da quadrilha faziam contato com um escritório central denominado “controle”, onde eram registradas todas as informações das vítimas para a coordenação das ações dos membros da quadrilha.

    Além disso, apurou-se que, com o objetivo de ocultar e dissimular os recursos obtidos com suas atividades criminosas, os líderes da organização criminosa amealharam, em curto espaço de tempo, diversos imóveis e formaram patrimônio imobiliário milionário, tudo de forma a dissimular o produto de seus crimes. A denúncia foi recebida pelo Juízo da 3ª Vara Especializada em Organização Criminosa.

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