Polícia
Rio registra segunda morte de policial militar este ano
Menos de 48 horas após a morte do soldado Daniel Henrique Mariotti, de 30 anos, assassinado no último sábado (5), o estado do Rio de Janeiro registrou a segunda morte de policial militar por criminosos este ano.
O soldado Miquéias Marinho Ribeiro, de 31 anos, foi assassinado a tiros na manhã desta segunda-feira (7), perto de casa, na localidade Primavera, no bairro de Engenho Pedreira, em Japeri, na Baixada Fluminense.
Segundo informações da corporação, Ribeiro era lotado no 16º Batalhão de Polícia Militar, localizado em Olaria, na zona norte da cidade.
Em nota, a Polícia Militar (PM) lamentou a morte. "O policial estava saindo para o serviço, próximo a sua residência, quando foi surpreendido por criminosos armados em Engenheiro Pedreira, na Baixada Fluminense. Os criminosos efetuaram disparos e fugiram. O militar foi socorrido para a Policlínica Itália Franco, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos”, informa a PM.
Segundo a nota, Ribeiro estava na corporação desde 2013. Até o momento, não há informações sobre horário e local do sepultamento.
Pai escutou os disparos
O pai do PM chegou a escutar os disparos feitos por homens que estavam em um veículo que passou pelo local em velocidade. Ele correu para ver o que estava acontecendo e encontrou o filho já baleado dentro do carro, um Fiat Siena prata.
Socorrido ainda com vida, Ribeiro chegou a ser levado para a Policlínica Itália Franco, no bairro Santa Inês, mas não resistiu aos ferimentos. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) realiza perícia no local, mas até agora não se sabe a motivação do crime.
Governador participa de enterro
Na manhã de domingo (6), o governador do estado do Rio, Wilson Witzel, participou do enterro do soldado Henrique Mariotti, o primeiro policial assassinado este ano no estado.
Na ocasião, Witzel prometeu “aniquilar e asfixiar organizações criminosas” que agem no estado e redobrar esforços para combater o tráfico. O governador afirmou que “o estado é mais forte que o crime organizado".
(Fonte: Agência Brasil)
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