Absurdo

Secretário de Educação pede justiça após volta de Monique à pasta

Acusada pela morte do próprio filho ainda aguarda julgamento

Monique responde em liberdade e é servidora do município
Monique responde em liberdade e é servidora do município |  Foto: Tânia Rêgo - Agência Brasil
 

O secretário de Educação do Rio, Renan Ferreirinha, disse, neste domingo (22), que Monique Medeiros voltou a exercer atividades na pasta por razões jurídicas. Ela é acusada pela morte do próprio filho Henry Borel, de 4 anos. 

"Se dependesse de mim, Monique Medeiros já teria sido demitida há muito tempo, mas sabemos como a justiça demora no Brasil", contou Ferreirinha.

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A justificativa de Renan Ferreirinha, via redes sociais, acontece logo após a notícia de que Monique Medeiros voltou a ocupar um cargo na Secretaria Municipal de Educação do Rio, conforme notícia veiculada pelo jornalista Ancelmo Gois, do jornal 'O Globo'.

"Desde que aconteceu este caso absurdo, instauramos um processo administrativo, mas como ela foi solta pela justiça e ainda não houve sentença condenatória, a orientação jurídica recebida pela Secretaria é de que não há como a servidora ser afastada e ter a remuneração suspensa", explicou o secretário.

Desta forma, conforme Renan Ferreirinha, Monique retornou ao trabalho em função administrativa no almoxarifado da Secretaria, longe da sala de aula e das escolas.

"Precisamos todos, como sociedade, cobrar mais agilidade na conclusão do julgamento para que justiça seja feita em nome e memória do menino Henry", disse.

Monique responde em liberdade e é servidora do município. Em dezembro do ano passado, recebeu um salário de R$ 3,1 mil quando exerceu uma função administrativa na secretaria.

Medeiros estava de licença desde abril de 2021, quando foi presa preventivamente. Monique e o ex-vereador Dr. Jairinho serão julgados pelo II Tribunal do Júri.

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