Investigação

Seis são indiciados por morte de bombeiro assassinado no Rio

O crime ocorreu em novembro de 2022

Dos seis acusados, dois já estão presos
Dos seis acusados, dois já estão presos |  Foto: Reprodução
 

Seis criminosos foram indiciados pelo assassinato do major do Corpo de Bombeiros Wagner Luiz Melo Bonin. O crime ocorreu em novembro de 2022.

Foram indiciados no inquérito da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, os traficantes:

- Washington Rogério Magalhães Braga, o Bambam;

- Brayan Luca Fernandes da Costa e Silva, o BR ou Russão;

- Gabriel Vitor Ribeiro de Andrade, o Macumbinha ou Biel;

- Marlon Henrique Silva de Freitas, o cabeludo;

- Carlos Vinícius Jesus da Silva, o VN ou Damanga; 

- Daniel Luiz da Silva, conhecido como DN ou Rei Leão.

De acordo com o Jornal "Extra", todos tiveram as prisões preventivas decretadas pela 1ª Vara Criminal de São João de Meriti. Dos seis acusados, dois já estão presos. Bambam e BR foram localizados e presos durante as investigações do assassinato. O restante do grupo continua foragido.

Quem souber de alguma informação que possa ajudar a polícia a localizar os foragidos pode ligar para o Disque-Denúncia (2253-1177). Não é necessário se identificar.

O caso

O oficial do Corpo de Bombeiros condecorado por sua atuação na tragédia de Brumadinho foi morto por traficantes no dia 16 de novembro de 2022, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, onde morava. O major Wagner Luiz Melo Bonin, de 42 anos, foi sequestrado, e seu corpo carbonizado pelos criminosos. 

Investigações da Polícia Civil apontam que o militar estaria de dentro de seu carro, fotografando barricadas montadas por bandidos e foi descoberto pelos traficantes de drogas que agem na região.

Bonin era lotado no Grupamento de Operações Aéreas (GOA). O militar também era formado em enfermagem e transportava, nos helicópteros da corporação, órgãos para pessoas que estavam nas filas de transplante.

De acordo com a Polícia Militar, por volta das 19h de quarta-feira, policiais da corporação foram informados de que um carro com as mesmas características do veículo utilizado pelo militar estaria na região do Parque Colúmbia, na Pavuna, zona norte do Rio. Policiais do 41º BPM (Irajá) foram à Rua Ibirubá, onde localizaram um corpo carbonizado no banco de trás do carro.

Informações recebidas pela polícia, indicam que a esposa do oficial entrou em contato com o comandante do grupamento onde ele era lotado após estranhar a demora do marido em voltar para casa.

Ela conseguiu visualizar fotos feitas por Bonin por meio de um acesso remoto de mensagens enviadas para um número não registrado nos contados da corporação. As imagens mostram pessoas e uma barricada do tráfico de drogas em local não identificado.

Agência Brasil

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