Caso Henry Borel

Sem direito a mais recursos, Jairinho tem CRM cassado

Conselho Federal de Medicina negou última oportunidade

Jairinho é investigado no caso do menino Henry Borel
Jairinho é investigado no caso do menino Henry Borel |  Foto: Divulgação/Brunno Dantas e Felipe Cavalcanti/TJRJ

O Conselho Federal de Medicina confirmou, nesta terça-feira (20), a cassação do registro médico de Jairo Souza Santos Junior, conhecido como ex-vereador Dr. Jairinho, devido a violações ao Código de Ética Médica, no caso da morte do menino Henry Borel. Desta vez, Jairinho não possui mais opções de recurso.

Desde junho de 2021, Jairinho está impedido de exercer a medicina. Em julho do ano passado, os recursos no Cremerj se esgotaram, mas ele ainda tinha a possibilidade de recorrer ao Conselho Federal de Medicina.

O Cremerj iniciou uma sindicância em março de 2021 contra Jairinho para investigar uma possível omissão de socorro ao enteado, o pequeno Henry Borel, de 4 anos. Desde junho daquele ano, ele está proibido de praticar a medicina.

A entidade estava investigando se Dr. Jairinho, que é médico, não prestou assistência à criança no dia 8 de março, quando Henry veio a falecer. Desde abril de 2021, ele está detido sob acusação de ter tirado a vida da criança.

O pequeno Henry chegou morto a um hospital na Zona Oeste do Rio, apresentando hemorragias e edemas pelo corpo.

As investigações apontaram que Dr. Jairinho agredia o menino com chutes e golpes na cabeça, chegando a ser mencionada a possibilidade de tortura. Segundo a polícia, a mãe da criança, Monique Medeiros, estava ciente desses abusos.

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