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    Sete presos durante operação na Região Serrana

    Além do tráfico, criminosos praticavam tortura como punição

    Publicado 22/05/2025 às 9:51 | Autor: Enfoco
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    Entre os alvos da operação está um narcotraficante apontado como o principal líder do tráfico nas comunidades que compõem o Complexo PPR
    Entre os alvos da operação está um narcotraficante apontado como o principal líder do tráfico nas comunidades que compõem o Complexo PPR |  Foto: Divulgação/ Polícia Civil

    Uma operação realizada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Civil, na manhã desta quinta-feira (22), resultou, até o momento, na prisão de sete suspeitos ligados à facção criminosa Comando Vermelho, que atua no Complexo PPR, em Teresópolis, na Região Serrana do estado. A ação tem como objetivo o cumprimento de oito mandados de prisão preventiva.

    A Operação Mountain Belconta conta com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) do MPRJ, da 110ª Delegacia de Polícia de Teresópolis e do 30º Batalhão da Polícia Militar.

    As investigações começaram após a prisão em flagrante de um criminoso que tentava transportar mais de R$ 50 mil em espécie das comunidades de Teresópolis para Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

    Cinco dos mandados cumpridos são referentes ao crime de associação para o tráfico de drogas. Os outros três incluem, além dessa acusação, denúncias de tortura. De acordo com as apurações, os integrantes da facção utilizavam a tortura como forma de punição contra moradores da região.

    Entre os alvos está um narcotraficante apontado como o principal líder do tráfico nas comunidades que compõem o Complexo PPR. Ele é investigado por chefiar uma rede criminosa que tenta estabelecer um regime de terror em Teresópolis. Segundo os investigadores, o criminoso dita regras de convivência, define quem pode residir nas áreas sob seu domínio, expulsa moradores e ordena crimes como homicídios, torturas, roubos e outras ações violentas.

    Além do tráfico de drogas, o grupo também estaria explorando atividades ilegais como o fornecimento clandestino de internet, conhecido como “gatonet” e outros serviços irregulares. No dia 16 de março, uma operação anterior já havia desarticulado uma central de internet pirata na região. A 110ª DP (Teresópolis) também apura denúncias de que os criminosos estariam cobrando taxas pelo fornecimento ilegal de energia elétrica.

    O Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) destaca que um dos episódios mais graves ocorreu em 2021, quando uma vítima foi brutalmente torturada como punição por supostamente ter furtado uma carga de entorpecentes. A facção também teria sido responsável por ordenar um ataque contra um homem em situação de rua, crime que motivou uma operação integrada nesta semana, que resultou na prisão de três adultos e na apreensão de três adolescentes.

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