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    Sócio de clube da Barra da Tijuca é acusado de agressões e injúria

    Violência teria sido cometida contra menor de idade

    Publicado 13/08/2022 às 16:52 | Autor: Enfoco
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    16ª Delegacia Policial, na Barra da Tijuca
    16ª Delegacia Policial, na Barra da Tijuca |  Foto: Karina Cruz

    Um adolescente de 15 anos teria sofrido com agressões e preconceito racial em um clube da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro na última sexta-feira (12). Isso é o que garantem seus pais, que registraram o caso na 16ª DP (Barra da Tijuca). As informações são do G1.

    De acordo com eles, um homem que é sócio do Marina Barra Clube é o responsável pelos crimes. Tudo teria começado depois de uma brincadeira entre adolescentes. A vítima é um jovem negro.

    “Ele estava brincando com mais quatro ou cinco amigos. Aquela brincadeira de adolescente, de um ficar encarando o outro. E, nessa brincadeira, o meu filho deu um passo para frente em direção a um dos jovens. Nisso, um senhor que estava vendo a cena se aproximou, empurrou o meu filho no peito e falou: ‘O que você está fazendo, isso aqui não é lugar para você, sai fora’”, relatou Alberto Benoliel, pai do adolescente.

    Depois disso, mais agressões aconteceram.

     

    “Esse senhor entrou dentro de uma loja na área de restaurantes do Marina Barra Clube. Em seguida, esse jovem que estava brincando com o meu filho foi para lá também. Passados alguns segundos, o meu filho foi para lá chamar o amigo dele para ir brincar. E quando ele entrou na loja, esse senhor se dirigiu a ele novamente e falou: ‘Pô, cara, você ainda está aqui? Sai fora, vai embora’. E deu uma cotovelada nele, seguida de um soco na cara”, contou o pai do menor.

    A direção do clube informou em nota que vai ouvir os envolvidos e que o sócio foi suspenso. Procurada pelo G1, a Polícia Civil disse estar analisando as câmeras de segurança do local, além de ouvir depoimentos. O sócio acusado deve prestar depoimento na próxima semana.

    “Não dá mais para viver em uma sociedade em que o tom de pele, aparência física ou o modo como está se vestindo seja superior à pessoa. A gente precisa viver em um mundo que as pessoas sejam quem elas são”, afirmou Maria Fernanda Benoliel, mãe do adolescente.

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