A busca pelo autor da morte do motorista de aplicativo Alexandre Jorge Monteiro, de 40 anos, morto no início da madrugada do último dia 8 de janeiro, no bairro de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio, pode estar perto do fim.
Segundo a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), as investigações dão conta de que o motorista foi atacado por um vigia que faz a segurança da região onde o trabalhador foi esfaqueado.
Um vídeo, registrado por uma câmera de segurança de um posto de gasolina localizado na Rua Roma, esquina com Rua Paris, mostra um homem chegando perto do carro dirigido por Alexandre, que estava parado do outro lado da rua. Em seguida, ele dá a volta no veículo e some da imagem.
Segundo a família do trabalhador, é neste momento que Alexandre é esfaqueado. Poucos minutos depois do suposto ataque, o homem atravessa a rua correndo e parece lavar as mãos com um galão de água do estabelecimento. Logo após, o suspeito corre em direção a uma comunidade próximo ao local do crime. Segundo a polícia, o acusado segue foragido.
Para a viúva de Alexandre Jorge, Samilla de Souza Barbosa, de 32 anos, o homem é conhecido da área onde o motorista foi morto e conseguiu abrigo em uma casa de amigos evangélicos dentro da comunidade. O marido costumava usar o local para descansar enquanto esperava a esposa.
"Minha vida acabou. Esse homem é morador do Parque União [comunidade do Complexo da Maré] e trabalha ali como vigia. Soube que dias antes ele se envolveu em uma discussão com outras pessoas, mas no caso do meu marido eles não chegaram nem a discutir. O Alexandre nem saiu do carro. Ele foi só para matar", conta Samilla, que diz que não vai descansar enquanto não encontrar o criminoso.
"Só quero que ele seja preso. Não estou tendo paz, estou à base de remédios. Só quero que isso tudo acabe", lamenta a cuidadora e técnica de enfermagem.
Minutos depois de ser ferido no abdômen e no pescoço, o motorista ainda percorreu alguns metros até a porta do Hospital Federal de Bonsucesso, mas não conseguiu e morreu do lado de fora do local.
Segundo a polícia, o caso foi encerrado e entregue ao Ministério Público. A especializada pede que quem tiver informações sobre o suspeito entre em contato com o Disque Denúncia, pelo telefone (21) 2253-1177.
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