Foi preso na tarde desta quarta-feira (29) o homem suspeito de ter executado o ex-paraquedista do Exército, Jairo Jonathan Pedrosa, de 24 anos, dentro do trem da SuperVia, no ramal de Santa Cruz. De acordo com a polícia, Hugo César Azevedo se entregou em uma base do programa de segurança Bangu Presente, na Zona Oeste do Rio. Ele foi apresentado na 34ª DP (Bangu).
O corpo do ex-militar foi enterrado nesta quarta-feira (29) no Cemitério Jardim da Saudade, no bairro Paciência, na Zona Oeste do Rio. Familiares e amigos usaram camisas com a foto da vítima, em sua homenagem.
A Delegacia de Homicídios investiga a morte do ex-militar. A principal linha de investigação é de execução, mas a possibilidade de crime passional não foi descartada.
Durante o velório, a família pediu por justiça.
"Após a morte do meu sobrinho, uma amiga contou que o criminoso havia falado pra ela que ele ia mata o Jairo, estando com a ex dele ou não. Esperamos que ele seja preso e pague pelo crime que cometeu", disse uma tia da vítima.
Jairo, atualmente, trabalhava como garçom e iria ser promovido a gerente de restaurante no próximo mês. Ele deixa um filho de 3 anos.
"Ele tinha um futuro pelo frente, estava com o objetivo de tirar a carteira de habilitação. Ele sempre me mandava mensagem de manhã, agora não vou mas ter as mensagens dela no meu celular. Se eu pudesse eu trocava a minha vida pela dele. Eu amava ele demais", desabafou a avó, Vanilda do Carmo da Silva.
O Caso
Jairo foi morto ao ser baleado na cabeça dentro de um trem da SuperVia, na tarde de segunda na estação Magalhães Bastos. O criminoso tapou uma das câmeras do trem antes de atirar contra a vítima.
A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados para o local. A perícia foi realizada por agentes da Divisão de Homicídios da Capital (DHC), em seguida, o corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) no Centro.
