Crime
Suspeito de matar grávida mantinha outra relação há 8 anos
Ele inventava viagens para justificar ausência para as mulheres
Diogo Viola de Nadai, de 37 anos, suspeito de mandar matar Letycia Peixoto Fonseca, mantinha duas relações desde 2015. O professor era casado desde 2010 e estava com a vítima há oito anos. Segundo a Polícia Civil, isso pode ter sido crucial para que ele decidisse mandar executar a mulher.
As informações são do jornal Extra. Diogo morava no Espírito Santo junto com a mulher com quem é legalmente casado. Os dois se mudaram para Campos, no Norte Fluminense, e foi então que ele conheceu Letycia, passando a se relacionar com a engenheira. O suspeito morava com as duas mulheres, em endereços diferentes, e justificava a ausência com viagens.
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Segundo as investigações da delegada titular da 134ª DP (Campos dos Goytacazes), Natália Brito Patrão, perto de Letycia ter o bebê o homem começou a se sentir pressionado, o que fez com que ele tomasse a decisão. A delegada aponta que o suspeito escolheu qual das duas matar e acabou optando por Letycia, “eliminando o seu grande problema".
Em depoimento na delegacia, o professor e a esposa afirmaram que não mantinham mais uma relação amorosa há três anos, apenas estavam casados no papel. Contudo, segundo a polícia, mensagens de texto trocada entre ambos negam tal afirmação. Nas conversas, eles se chamavam de 'amor' e mandavam declarações amorosas um para o outro. Além disso, a mulher também questionou, em determinado texto, que horas ele chegaria em casa, comprovando que os dois residiam juntos.
O suspeito não tinha filhos com a esposa. Letycia chegou a engravidar dele anteriormente, mas perdeu o bebê. Ela não conhecia os parentes do suspeito.
O crime
Letycia estava dentro de um carro, parada na frente de casa, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, quando dois homens em uma moto chegaram e atiraram contra ela. Em seguida os suspeitos fugiram.
A mãe da vítima chegou a tentar correr atrás da dupla, mas foi baleada nas pernas. As duas foram socorridas por um familiar e encaminhadas para o Hospital Ferreira Machado, mas Letycia e o bebê não resistiram aos ferimentos.
O corpo de Letycia foi velado na última sexta-feira (3), junto do bebê, que recebeu o nome de Hugo. Diogo, pai da criança, segurou o caixão do pequeno durante todo o enterro. Quatro pessoas foram presas pelo crime, além do professor.
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