Guerra

Tiroteio deixa três mortos na Vila Kennedy; escolas são fechadas

Confronto na região afeta rotina de moradores e estudantes

Blindando passa em uma rua da região da Vila Aliança
Blindando passa em uma rua da região da Vila Aliança |  Foto: PMERJ
  

Três suspeitos foram mortos após um confronto com policiais militares na Vila Kennedy, Zona Oeste do Rio, nesta quinta-feira (16). 

Segundo a Polícia Militar, agentes do 14º BPM (Bangu) estavam em deslocamento para o Posto de Policiamento do local quando foram atacados pelos bandidos. Após a troca de tiros, os três suspeitos foram encontrados feridos e levados para o Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, onde não resistiram e morreram. 

Na ação, foram apreendidos um fuzil, duas pistolas, um radiocomunicador e entorpecentes. O caso foi registrado na 34ª DP (Bangu). 

Fuzil e pistolas foram apreendidos durante a ação
Fuzil e pistolas foram apreendidos durante a ação |  Foto: PMERJ
  

Escolas fechadas e medo

Pela terceira vez neste mês, duas escolas da comunidade tiveram que fechar as portas por causa dos recentes conflitos na região. Os alunos terão aula remotamente, segundo a Secretaria Municipal de Educação. 

“É importante lembrar que a Secretaria Municipal de Educação, em parceria com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, instituiu o Programa Acesso Mais Seguro em unidades localizadas em áreas de conflito. O programa tem como objetivo mitigar riscos por meio de protocolos que são aplicados por professores, alunos e toda a comunidade escolar em situações de risco. Sempre que há uma situação de risco o protocolo é acionado", informou a nota da pasta. 

Outras unidades de ensino estaduais próximas da região também não funcionaram nesta quinta (16). Segundo a Secretaria Estadual de Educação, duas unidades localizadas na Vila Aliança, em Bangu, estão fechadas. A pasta esclareceu ainda que “a direção das unidades escolares possui autonomia para tomar as providências necessárias no sentido de garantir a integridade física de seus alunos, professores e funcionários.”

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