Operação

Treze PMs são presos por vendas de armas e drogas apreendidas

Segundo denúncia, acusados cobraram taxa de segurança

Operação Patrinus é feita em conjunto pelo MPRJ e Corregedoria da PM
Operação Patrinus é feita em conjunto pelo MPRJ e Corregedoria da PM |  Foto: Reprodução / TV Globo

Treze policiais militares foram presos, nesta terça-feira (14), acusados de organização criminosa, corrupção passiva e peculato.

A ação ocorre durante a Operação Patrinus, do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Corregedoria da Polícia Militar.

A denúncia aceita pela Justiça revela que o grupo vendia armas e drogas apreendidas em operações de combate ao tráfico, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Os presos eram lotados, à época dos fatos, no 39º Batalhão da Polícia Militar.

Na manhã desta terça, os investigadores cumprem, ao todo, os 14 mandados de prisão e de busca e apreensão expedidos pelo Juízo da Auditoria Militar. Um PM ainda era procurado, até a publicação da reportagem.

Conforme a denúncia, os crimes de organização criminosa, corrupção passiva e peculato foram praticados nos anos de 2019 e 2020 e descobertos após a análise da extração do aparelho celular do denunciado Julio Cesar Ferreira dos Santos, que responde por duplo homicídio na 1ª Vara Criminal de Belford Roxo.

Com a análise dos dados do aparelho celular do policial militar foi identificada verdadeira organização criminosa por parte de PMs lotados no Setor Alfa do 39º BPM, com a finalidade de cobrar valores de comerciantes e mototaxistas.

Também foram identificados crimes de peculato, através da apreensão e posterior desvio de drogas, armas de fogo, aparelhos celulares e peças de veículos, diz o MP.

Em atualização...

< Rapper de SG abre o jogo sobre famosos no RS: 'Manipulando' Jovem de 19 anos é morto a tiros durante live em Magé <