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'Triste', diz mãe de menina morta a tiros dentro de casa no Rio

Corpo de Eloá foi liberado do IML mas enterro não foi marcado

Cláudia foi ao IML acompanhada de familiares
Cláudia foi ao IML acompanhada de familiares |  Foto: Péricles Cutrim

'Triste, muito triste. Eloá era uma menina agitada, alegre e feliz". Estas foram as únicas palavras que Cláudia da Silva Souza, mãe de Eloá Passos, de 5 anos, conseguiu dizer aos jornalistas no final da manhã deste domingo (13), no Instituto Médico Legal (IML), no Centro do Rio, após liberar o corpo da menina para sepultamento. Ainda não há previsão para o enterro do corpo, pois o horário de expediente do cartório já havia sido fechado neste domingo quando os trâmites foram concluídos no IML. 

A criança foi atingida por um tiro dentro de casa, na comunidade do Dendê, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio, na manhã de sábado (12), durante manifestação pela morte de Wendel Eduardo de Almeida, de 17 anos, que estava na garupa de um mototáxi e foi abordado por policiais militares, que alegaram que não foi obedecida ordem de parada. A Polícia Militar informou que não realizava operações no momento em que Eloá foi baleada.

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Acompanhada de outros familiares, Cláudia da Silva disse ainda que o pai da menina, Gilgres Santos, está muito abalado e até passou mal. 

Wendel Eduardo voltava de uma festa no alto da comunidade do Dendê, na Ilha do Governador, na manhã de sábado, quando foi surpreendido por uma viatura da PM. O corpo do adolescente, que faria 18 anos nesta segunda(14), será sepultado neste domingo, no Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador, às 16h.

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