Polícia
Um morto e dois baleados na Comunidade da Alma, em SG
Um homem morreu e dois foram baleados após um patrulhamento de rotina da Polícia Militar que terminou em confronto na Comunidade da Alma, no bairro Amendoeira, em São Gonçalo, na noite desta terça-feira (24).
Segundo a PM, guarnições foram até a localidade por volta das 20h para uma operação com o objetivo de coibir o tráfico de drogas e roubo de cargas na região. Os policiais se dividiram em grupos e ao chegarem à Rua João Capistrano de Abreu criminosos teriam iniciado o tiroteio.
Após o confronto, dois acusados foram encontrados baleados e encaminhados para o Hospital Estadual Alberto Torres (HEAT), no Colubandê. Ambos se encontram internados sob custódia.
Segundo a Assessoria de Imprensa da Polícia Militar, após o encaminhamento dos acusados um terceiro baleado teria dado entrada no HEAT, levado pelos familiares. Este não resistiu aos ferimentos e morreu.
Junto com os acusados foram encontrados: uma mochila com 291 pinos de cocaína e 200 papelotes com erva seca picada; um rádio transmissor; duas pistolas. Um veículo modelo Sandero Stepway de cor prata, produto de roubo, também foi apreendido.
O caso foi registrado na Delegacia Policial de Neves, 73ª.
Família alega que morto era inocente
Segundo familiares o baleado que veio a óbito, identificado como Roberto Carlos Moura Pinto, era ajudante de pedreiro e foi atingido quando seguia para a igreja na Comunidade do 590, no mesmo bairro onde foi realizado o patrulhamento.
De acordo com o relato dos familiares, a vítima estaria com a esposa e um grupo de féis seguindo para a igreja, quando foi atingida no abdômen e na mão.
A família acusa a PM de realizar os disparos.
"Eu estava dentro da igreja quando escutei os tiros. Ele era uma pessoa boa! Meu filho de 12 anos deitou sobre o pai em estado de choque", disse a esposa, de 33 anos, que preferiu não se identificar.
“Estava tudo normal na rua até a polícia chegar. Sempre é o pobre favelado que entra nas estatísticas”, completou o cunhado da vítima.
Pela manhã desta quarta-feira (25) a família foi até o Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó, para realizar o procedimento de liberação do corpo.
Até o fechamento desta matéria, a família não tinha informações do local e data do sepultamento.
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