Guerra urbana
Veja como ficaram pontos atacados pela milícia na Zona Oeste do Rio
Carcaças foram removidas e equipes trabalham nos locais afetados
Um dia depois dos ataques de milicianos que incendiaram 35 ônibus e aterrorizaram a população carioca na Zona Oeste nesta segunda (23), a terça-feira (24) foi de recolher a sujeira provocada pela ação criminosa.
Em Santa Cruz, a carcaça de alguns dos ônibus incendiados foi retirada. Equipes trabalham também para recuperar uma estação do BRT destruída. Houve reforço no policiamento.
Milicianos incendiaram 35 ônibus, 1 trem, dois caminhões, dois carros e estações do BRT. Em Santa Cruz, a estação Santa Veridiana está sendo limpa por agentes da Comlurb. Além de não estar funcionando, o local está destruído, com catracas incendiadas, parede e teto também foram atingidos pelas chamas.
Empresas de telefonia e internet atuam para tentar consertar fios e serviços interrompidos depois que postes também foram atingidos pelo fogo.
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A Polícia Militar está reforçando a segurança no local e realizando também a retirada de alguns ônibus incendiados.
Entenda
Os ônibus foram incendiados após a morte de Matheus Rezende, conhecido como Faustão, sobrinho do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, mais conhecido como Zinho, e segundo na linha de sucessão do grupo onde o tio atuava.
Faustão ajudava o tio na compra de armas e já foi investigado em uma operação da Polícia Federal. Contra ele, havia um mandado de prisão em aberto.
A milícia de Zinho é bastante conhecida na Zona Oeste do Rio. Eles são suspeitos de extorquir comerciantes e de corrupção ativa que envolve agentes de segurança pública.
Ele também é suspeito de ter envolvimento na morte do ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho, e seu cunhado Maurício Raul Attalah, em agosto de 2022.
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