Reféns da violência

Vídeo: crianças ficam 'presas' em escola de SG devido à operação

Alunos de escola do turno da manhã só foram liberadas à noite

Crianças chegaram a deitar no chão das salas durante o tiroteio
Crianças chegaram a deitar no chão das salas durante o tiroteio |  Foto: Reprodução
 

A Prefeitura de São Gonçalo informou que, por conta da operação no Complexo do Salgueiro, no final da manhã desta quinta-feira (23), oito escolas municipais do local não funcionaram no turno da tarde, prejudicando cerca de 1,2 mil alunos. Entretanto, cerca de 100 estudantes, além de professores e funcionários do turno da manhã de uma unidade, acabaram tendo que ficar na escola até serem liberados em segurança, o que aconteceu somente no início da noite desta quinta. 

Segundo a Prefeitura, a decisão foi tomada prezando pela segurança de alunos e funcionários, para evitar a circulação de moradores e crianças no entorno durante um possível confronto.

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Um vídeo mostra as crianças e funcionários sentados no chão da Escola Municipal Marcílio Dias, que fica em Itaúna, bairro próximo ao Complexo do Salgueiro.

"As crianças estão reféns, sem o direito de estarem seguras nas escolas, com o helicóptero dando rasantes. Isso é inadmissível! Acionamos o plantão do Ministério Público. O promotor entrou em contato com a Secretaria de Educação de São Gonçalo e foi informado de que todas as unidades educacionais da localidade adotaram procedimento-padrão de segurança, que é manter as crianças nos corredores, para a saída em momento oportuno", afirmou um representante da Federação das Associações de Favelas do Rio de Janeiro (Faferj). 

A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil informou também que os dois postos de saúde do bairro Palmeiras, que também fica na região do Complexo do Salgueiro, foram fechados devido à operação policial. 

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