Vítima de sequestro em Niterói foi obrigada a fazer Pix

O homem sequestrado por quatro criminosos, na tarde desta quinta-feira (4), em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, ficou sob a mira de uma pistola enquanto era forçado a fazer transferências via Pix. A informação foi passada ao ENFOCO pela esposa da vítima. Por medo, a família não quis se identificar.

Segundo relatos, o carro da família foi fechado pelos bandidos na rua Vereador Duque Estrada com Martins Torres, em Santa Rosa, na Zona Sul da cidade. Somente o homem estava à bordo. A mulher, que estava em uma padaria próxima ao local, viu toda a ação e ficou desesperada ao saber que se tratava do marido.

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"Colocaram uma arma na cabeça dele exigindo Pix. Estavam com uma 765 automática, com carregador de 20 projéteis. Comecei a ligar e atrapalhou o andamento do Pix. O carro tem sistema de segurança, freia sozinho, também é acionado com rastreamento e tem ligação direta com a polícia e os bombeiros", detalha. 

Segundo a mulher, policiais que faziam patrulhamento no local, logo avistaram a ação. Foi então que a perseguição teve início. Durante a tentativa de fuga no veículo da vítima, os criminosos ficaram presos entre uma árvore e um muro, o que impediu que eles abrissem a porta para escapar.

"Quando a polícia cercou, eles se renderam, não havia como sair do carro, a única porta que abriu era onde meu marido estava e ele saiu rapidamente, graças a Deus ele está bem! Não se feriu", conta. 

Ainda conforme relatado, não deu tempo da vítima fazer as transferências bancárias. Os suspeitos foram detidos por agentes do 12° BPM (Niterói) e do Segurança Presente de Niterói.

Os policiais libertaram a vítima, após realizarem cerco aos criminosos. Na ação, foram apreendidos uma pistola, um revólver, munições, bloqueador de sinal e quatro aparelhos celulares, além do veículo utilizado pelos bandidos.

A ocorrência foi registrada na 76ª DP (Centro), onde os quatro foram autuados em flagrante por roubo majorado com restrição de liberdade da vítima. Segundo a Polícia Civil, o caso foi encaminhado à Justiça.