Justiça
Viúva de Durval será ouvida pela polícia nesta quinta
Manifestação está prevista para acontecer no próximo sábado
A viúva do repositor de mercado Durval Teófilo, assassinado pelo próprio vizinho, o sargento da Marinha, Aurélio Alves Bezerra, no último dia 2, no bairro Colubandê, em São Gonçalo, é esperada para prestar depoimento na manhã desta quinta-feira (10), na sede da Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG).
Na manhã desta terça-feira (8) representantes do movimento negro fizeram um ato na porta da delegacia para cobrar acompanhamento do caso.
Está marcada para o próximo sábado (12) uma manifestação na Praça Estefânia de Carvalho, no bairro Zé Garoto, em São Gonçalo. O ato irá contar com a presença de toda a família e amigos de Durval.
Julgamento
A juíza Myryam Therezinha Simen Rangel Cury, da 5ª Vara Criminal de São Gonçalo, determinou que Aurélio seja julgado por um Tribunal de Júri. O militar responde por homicídio doloso (quando há intenção de matar). Ele alega que confundiu Durval com um assaltante.
A magistrada declinou para a 4ª Vara Criminal da mesma Comarca, com competência de júri, o julgamento do sargento. Ela acolheu o parecer do Ministério Público, requerendo o declínio de competência para que o julgamento seja realizado por um Tribunal de Júri.
Inicialmente, o militar foi indiciado pela polícia por crime culposo. Na audiência de custódia, o MP requereu a alteração para homicídio doloso, mas já na audiência de custódia, a juíza Ariadne Vilela acolheu o pedido de reclassificação da tipificação do crime. A juíza também decretou a prisão preventiva do sargento.
A juíza Miryam Therezinha ressaltou em sua decisão o entendimento do MP para alterar a tipificação do crime.
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