Violência
'Voltamos à normalidade', diz Castro sobre ataques a ônibus no Rio
Mílicia queimou 35 coletivos na noite desta segunda (23)
O governador Cláudio Castro (PL) afirmou que a polícia está no caminho certo. As falas foram feitas durante entrevista coletiva nesta terça-feira (24) no Centro Integrado de Comando de Controle (CICC).
O chefe do Executivo fluminense ainda disse que as autoridades não irão “retroceder no combate à criminalidade”. Ao todo, 12 pessoas foram presas ainda nesta noite de segunda (23), sendo que 6 foram liberadas. Outras duas foram presas em crimes relacionados nesta terça-feira (24).
“Desde as 21h não há ocorrências. Estivemos conversando com as autoridades da Prefeitura e estivemos de plantão para garantir a normalidade. Já voltamos à normalidade, com algumas pessoas indo para o trabalho com um pequeno atraso, mas já está tudo normal e a polícia está na rua para garantir isso”, afirmou.
O governador se refere ao episódio que ocorreu nesta segunda (23) quando 35 ônibus foram queimados por milicianos como reação à morte de Matheus Rezende, sobrinho do miliciano Zinho e segundo na linha de sucessão de um grupo da milícia. Ele foi morto em um confronto armado com policiais no mesmo dia.
Leia+: Trens e ônibus tentam normalizar operação na Zona Oeste do Rio
Leia:+ Ônibus queimados no Rio geram prejuízo de mais de R$ 35 milhões
O governador definiu a ação dos criminosos como “ousada” e afirmou estar muito perto de prender Zinho. “Ontem, chegamos muito perto de prender o Zinho e continuaremos nesse caminho porque a prisão dele é nossa prioridade e da Polícia Federal”, contou.
"Todos os presos pela queima dos ônibus responderão por terrorismo. Outra frente importante que eu começo a capitanear, a partir de amanhã, é o pedido claro pra que a gente endureça a legislação federal. Crime de terrorismo não pode ter progressão de pena. A pena tem que ser 30 anos em regime fechado sem progressão”, afirmou.
O governador falou ainda que o trabalho de segurança segue sendo implementado pelas autoridades de segurança pública, que trabalham com inteligência e buscam prender as lideranças do crime. Esses três criminosos: Zinho, Tandera e Abelha: não descansaremos enquanto não prendermos eles", disse.
Perdeu documentos, objetos ou achou e deseja devolver? Clique aqui e participe do grupo do Enfoco no Facebook. Tá tudo lá!